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A Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU), sediada na Urgeiriça, em Canas de Senhorim, Nelas, recebeu na quinta-feira (16 de dezembro) o Parlamento atribui Prémio Direitos Humanos à Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio.
A instituição recebeu um prémio no valor de 25 mil euros. O Parlamento justificou a atribuição à ATMU devido à “sua atuação e empenho comunitário na proteção de direitos laborais, sociais, de reabilitação ambiental e reconstrução habitacional, em face dos impactos da exposição à radiação do urânio, nomeadamente na saúde da população da Urgeiriça” em Canas de Senhorim, no concelho de Nelas.
O porta-voz da associação, António Minhoto, confessa que não esperava esta distinção e que a recebeu “com grande regozijo e motivação”.
“Foi uma coisa da qual não estava à espera. O nosso trabalho é baseado na nossa cidadania e nunca na perspetiva de obter qualquer prémio, mas sim pela forma de estar, pela resolução, pela dedicação e pela solidariedade para com aqueles que precisam do nosso apoio”, disse.
Na cerimónia, acrescentou António Minhoto, foi homenageado um ex-mineiro que morreu vítima da exposição às radiações.
O dirigente realçou ainda que este prémio acarreta mais responsabilidade na defesa dos direitos humanos e garantiu que a verba será investida “para a defesa dos direitos humanos”.
António Minhoto revelou que a ATMU alertou no Parlamento para a exploração de lítio, uma situação que, considera, afetaria os direitos humanos das comunidades do interior, “que seriam golpeados e destruídos”.
“Esta verba será para apoiar os movimentos na luta pela defesa dos direitos humanos, da cidadania, do bem-estar e da qualidade de vida”, concluiu.