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Associação de Apoio à Vítima ajudou 50 crianças e jovens do distrito de Viseu

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 Associação de Apoio à Vítima ajudou 50 crianças e jovens do distrito de Viseu - Jornal do Centro
20.05.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Associação de Apoio à Vítima ajudou 50 crianças e jovens do distrito de Viseu - Jornal do Centro
20.05.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Associação de Apoio à Vítima ajudou 50 crianças e jovens do distrito de Viseu - Jornal do Centro

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apoiou 50 crianças e jovens vítimas de crime e violência do distrito de Viseu nos últimos dois anos.

Segundo dados divulgados esta segunda-feira (20 de maio), que remontam aos anos de 2022 e 2023, não foi possível identificar todos os concelhos onde residem as vítimas. Mesmo assim, revelam que a maioria das crianças e jovens vive no concelho de Viseu: 10 (cinco em 2022 e outras cinco em 2023).

Lamego foi o município onde mais subiu o número de vítimas apoiadas, passando de duas em 2022 para seis em 2023.

No ano passado, a APAV também contabilizou três crianças apoiadas em São João da Pesqueira, duas em Armamar e Cinfães, e uma em Castro Daire, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul e Sernancelhe.

Já em 2022, foram registadas três vítimas em Cinfães, duas em Castro Daire, Lamego, Mangualde e Penalva do Castelo, e uma em Mortágua, Resende e São João da Pesqueira.

APAV apoiou mais de 5.660 crianças e jovens vítimas de crime nos últimos dois anos
Em todo o país, mais de 5.660 crianças e jovens foram apoiados pela Associação Portuguesa de Apoio à Vitima (APAV) nos últimos dois anos, um valor que subiu 18,2% no ano passado, chegando a uma média de oito por dia.

Segundo os dados divulgados, a APAV apoiou no ano passado 3.066 (2.595 em 2022) crianças e jovens vítimas de crime, o que representou quase 60 por semana.

No total, chegaram ao conhecimento da associação nos últimos dois anos 10.271 crimes e outras formas de violência contra crianças e jovens, a maioria (62,6%) relativos a violência doméstica, que subiu 20,7% entre 2022 e 2023.

De acordo com as estatísticas 2022-2023 da APAV, em 2022 tinham sido registados 2.914 crimes de violência doméstica contra crianças e jovens, um número que subiu para 3.518 no ano passado.

Os crimes sexuais contra o mesmo tipo de vítimas subiram ainda mais (+29,8%), passando de 1.356 em 2022 para 1.760 no ano passado.

No relatório divulgado esta segunda-feira, a APAV traça igualmente o perfil da vítima: a maioria mulheres (60,7%), na faixa etária entre os 11 e 14 anos (31,5%), de nacionalidade portuguesa (80,1%) e a maior parte reside no distrito de Faro (26,8%).

Segundo a associação, foram apoiadas 1.518 crianças e jovens residentes no distrito de Faro, 836 em Lisboa, 609 no Braga e 513 no Porto.

O crime existe de forma continuada em 32,9% dos casos, com a duração de dois ou três anos (18,6%) e o local da violência é a residência comum em quase metade dos casos (49,9%). Em 61,2% dos casos foi feita denúncia e em 19,5% as vítimas não se queixaram.

Quanto ao perfil do autor da violência sobre crianças e jovens, a maioria é homem (60,1%), pertence à faixa etária 36-45 anos (11,5%) e a vítima é seu/sua filho/a (35,7%).

Quanto ao tipo de crimes e outras formas de violências, a maioria dos casos registados nos últimos dois anos referem-se a violência doméstica (6.432 crimes, 62,6%), seguidos do abuso sexual de crianças (1.049, 10,2%), do bullying (177, 0,7%) e do abuso sexual de menor dependente ou em situação particularmente vulnerável (165, 1,6%).

Foram ainda registados 151 crimes (1,5%) de violação, 123 de importunação sexual (1,2%), 115 de aliciamento de menores para fins sexuais (1,1%), 111 de pornografia de menores (1,1%), 108 de ameaças à integridade física (1,1%) e 97 de ameaça/coação.

A APAV registou igualmente oito crimes de tráfico de pessoas.

A associação destaca que entre 2022 e 2023 realizou 1.887 iniciativas de formação para a prevenção e sensibilização da violência contra os mais jovens, que contaram com mais de 40.000 participantes.

A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes.

A Linha de Apoio à Vítima – 116 006 – funciona de segunda a sexta-feira, entre as 08h00 e as 23h00, e a Linha Internet Segura está disponível através do 800 21 90 90, de segunda a sexta-feira, entre as 08h00 e as 22h00, e pelo endereço de e-mail linhainternetsegura@apav.pt.

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