A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Reunimos os momentos que marcaram 2024: histórias que inspiraram, conquistas que nos…
A psicóloga acaba de lançar “O Mundo cabe no coração de uma…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
por
José Carreira
O presidente da Câmara de Resende diz que nada indica que a Extensão de Saúde de S. Cipriano vá encerrar, numa altura em que foi aprovada uma candidatura ao PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) para requalificar esta unidade de saúde. Uma posição do autarca Garcez Trindade em resposta a um comunicado do PSD de Resende que manifestou “preocupação” por, segundo a estrutura partidária, “estarem a ser transferidos doentes para a Extensão de Saúde de Resende”.
“Não se justificam estas declarações de oportunismo e populismo que afastam os utentes do SNS, quando já temos aprovada a candidatura ao PRR na ordem dos 220 mil euros para requalificação da Extensão de Saúde de S. Cipriano”, sustentou o autarca socialista.
Segundo Garcez Trindade, “há já algum tempo que a autarquia está em contactos com quem de direito (ULS Tâmega e Sousa) e nada leva a crer que esta será uma realidade”. “Tudo aquilo que acontecer eu imputarei responsabilidades a quem as tiver”, reforçou, lamentando que o PSD esteja a ser “populista”.
E de acordo com o comunicado do PSD, tudo indica que há “ uma intenção real de encerrar este importante serviço de saúde”.
“Segundo as últimas informações de que dispomos já terão sido transferidos cerca de 400 utentes daquela extensão de saúde para Resende, preparando-se para fazer o mesmo relativamente aos utentes da extensão de saúde de São Martinho de Mouros.
Toda esta situação tem gerado apreensão e insegurança na comunidade local, privando os cidadãos do acesso a cuidados de saúde essenciais”, lê-se no comunicado.
O posto médico serve cerca de 1.400 utentes das freguesias de São Cipriano, Ovadas, Panchorra, Freigil, Miomães, Anreade e São Romão de Aregos.
“A extensão de saúde de São Cipriano desempenha um papel fundamental na promoção da saúde e no atendimento médico de qualidade para os residentes da região. O possível encerramento desta unidade de saúde representa, não apenas um retrocesso no acesso aos serviços de saúde, mas também uma violação do direito fundamental à saúde de todos os cidadãos. Estamos ao lado dos habitantes de São Cipriano e de todos os afetados por esta possível decisão arbitrária”, concluem os sociais-democratas.