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O presidente da Câmara de S. João da Pesqueira acusa o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) de ser inoperacional e dos sucessivos governos olharem com indiferença para a região do Douro. O autarca que lidera há seis anos um dos principais municípios produtores de vinho desta região receia que chegue o momento em que a esperança dos produtores se transforme em revolta e para “cenários de descontrole que ninguém pretende”.
Numa carta de protesto enviada aos órgãos de comunicação social, Manuel Cordeiro escreveu que a paciências dos produtores e do povo duriense “esgotou” e que a Região Demarcada do Douro parece estar destinada a uma tragédia de enormes proporções.
“Quero acreditar que o Douro ainda tem futuro, mas o caminho é cada vez mais apertado”, começou por afirmar. Para o autarca, “a inércia, o desinteresse reiterado dos sucessivos governos desde há décadas, a impreparação dos seus titulares e assessores no que ao Douro diz respeito, aliado a uma triste e generalizada falta de empatia, a divisão entre agricultores e instituições representativas do setor e um IVDP inoperacional por falta de meios e de foco no que realmente interessa” levam a que o Douro caminhe para a “tragédia”.
Para Manuel Cordeiro, quem vive da produção de vinho “sente-se desorientado, impotente, desanimado e com sentimento de injustiça e de revolta perigosa”.
Segundo o autarca, eleito como independente, a região está a chegar a um ponto sem retorno e “quem pode interferir continua impávido e sereno”.
“Não há região nenhuma no mundo, nem produto algum que seja vendido e entregue ao comprador, sem se saber o preço que irá receber por ele (sequer se irá receber), num intolerável quadro de discriminação e desequilíbrio entre agentes económicos, o que aparentemente não choca os decisores institucionais e políticos”, alerta no dia em que reuniu o Conselho Interprofissional do IPDV.
“A região delimitada e regulamentada mais antiga do mundo, de que todos os portugueses se deviam orgulhar, é uma região de ouro.
Infelizmente, para os decisores de Lisboa de “Ouro talvez nos cálices de quem veio de longe… assistir da janela.” (assim escrevia de forma sublime António Cabral). Um Douro que tanto deu, tanto dá ao país, mas que ainda espera por verdadeiro reconhecimento”, conclui o presidente da Câmara de S. João da Pesqueira.