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O presidente da Câmara de Sernancelhe, Carlos Santiago, diz ter sido surpreendido pelo Leilão de energia solar na Barragem do Vilar começa esta sexta-feira que prevê uma central fotovoltaica para a Barragem do Vilar.
A albufeira, que também serve os concelhos de Moimenta da Beira e Tabuaço, vai ter uma central com capacidade de produção de 17 megawatts, fazendo parte do lote de sete barragens cuja capacidade será leiloada num total de 262 megawatts só em energia solar flutuante.
Em declarações ao Jornal do Centro, Carlos Santiago diz desconhecer o projeto.
“Não sei rigorosamente de nada. Para mim é uma total surpresa. Não sei de nada, nem fui chamado a ter opinião. Desconheço o projeto e não sei qual o impacte ambiental que isso vai ter na Barragem do Vilar e nas suas margens e leito”, reitera.
O autarca de Sernancelhe questiona as vantagens que a central fotovoltaica terá para a barragem, considerando que os impostos que são cobrados pelo funcionamento da infraestrutura são “atribuídos à capital e não à região”.
“Mas, como já estamos habituados a esta displicência, falta de educação e falta de respeito para com o poder local, se calhar nem tenho nada que saber. Desconheço por completo, nunca ouvi falar”, lamenta uma vez mais.
O lamento de Carlos Santiago foi deixado depois de ter arrancado o leilão de energia solar flutuante em sete albufeiras nacionais. O Governo, pela voz do ministro do Ambiente, já admitiu a realização do próximo leilão em finais de 2022.