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Autarquias da região insistem na construção da nova barragem de Fagilde

 Autarquias da região insistem na construção da nova barragem de Fagilde
14.06.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Autarquias da região insistem na construção da nova barragem de Fagilde
20.09.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Autarquias da região insistem na construção da nova barragem de Fagilde

As autarquias que integram em conjunto com Viseu o projeto da empresa intermunicipal de águas consideram que a nova barragem de Fagilde continua a ser uma prioridade para resolver a questão da seca e falta de água na região.

A garantia foi dada pelos autarcas de Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão, que também defendem a empresa intermunicipal, isto depois do recente anúncio da adesão de Viseu ao sistema da Águas do Douro e Paiva, que serve 20 concelhos do norte do país.

Pelo menos, uma das autarquias da região já adiantou que também quer aderir a este sistema de abastecimento. Trata-se de Sátão, assegurou o presidente da Câmara local, Alexandre Vaz.

Em declarações ao Jornal do Centro, o autarca do PSD assume que esta entrada pode resultar num aumento do preço da fatura da água para os munícipes de Sátão. “Nós temos uma das águas mais baratas do distrito de Viseu, mas, provavelmente, haverá um encargo maior sobretudo para as pessoas do concelho”, admite.

Alexandre Vaz justifica o pedido de adesão à Águas do Douro e Paiva, que ainda vai ser discutido em sede de reunião do executivo e também na Assembleia Municipal, devido à necessidade de ter mais água sobretudo nas alturas em que cai pouca chuva no concelho.

O autarca social-democrata garante que esta adesão à Águas do Douro e Paiva não impede a construção da nova barragem de Fagilde, prevista nos planos da Águas da Região de Viseu.

“Só porque vamos ter uma quantidade maior de água do Douro e Paiva, de maneira nenhuma se vai retirar o investimento que a APA (Agência Portuguesa do Ambiente) deve fazer na barragem de Fagilde”, defende Alexandre Vaz.

Mangualde rejeita adesão. Autarquias insistem na construção de barragem
Por outro lado, a autarquia de Mangualde já garantiu que não vai pedir a adesão à Águas do Douro e Paiva. O seu presidente, o socialista Marco Almeida, entende que a melhor solução para resolver o problema da seca continua a ser a empresa intermunicipal e a nova barragem.

“Não vemos quaisquer motivos para aderir a outro sistema, nem se coloca de todo alguma hipótese alternativa àquela que foi trabalhada durante vários anos pelos municípios e que levou à elaboração de um estudo que foi aceite por todos eles, aprovado e assinado”, afirma.

O autarca espera também que, mesmo com a adesão de Viseu à Águas do Douro e Paiva, a empresa intermunicipal não caia por terra. Caso contrário, diz, o compromisso assumido pelos municípios pode estar em causa.

“Quero acreditar que haja futuro porque, se não houver, há a quebra de um compromisso assumido por alguns dos municípios e quero acreditar que isso não venha a acontecer. Senão, vai ser grave”, alerta lembrando que as autarquias pagaram pelos estudos elaborados no âmbito do projeto e que já houve terrenos expropriados para a construção da nova barragem.

Também o presidente da autarquia de Penalva do Castelo, Francisco Carvalho, defende que é preciso não deixar cair a empresa intermunicipal para que a nova barragem seja uma realidade.

“Se não fizermos a empresa intermunicipal, a APA e o Governo não construirão a nova barragem de Fagilde e esse é o nosso objetivo desde a primeira hora, pressionando o Governo e a APA para a construção desta infraestrutura que vem resolver o problema dos municípios”, diz.

O autarca, também eleito pelo PS, acrescenta que a Águas do Douro e Paiva foi entendida pelos municípios “como uma redundância ao sistema de abastecimento de Fagilde” e recorda que, em conjunto com a nova barragem, ficou também combinado “construir uma conduta que ia do Balsemão até Viseu”. “Isso poderá ser uma alternativa e nunca a opção principal”, sublinha.

O presidente da autarquia de Nelas, Joaquim Amaral, também insiste na construção de uma nova barragem na região e diz que nem quer ouvir falar do fim da empresa intermunicipal. “Com a solução agora avançada, os municípios poderão também ter aqui um outro caminho, embora sem perder de vista a empresa intermunicipal que não se pode perder e o foco na nova barragem que resolverá seguramente os problemas da região”, frisa o autarca do PSD.

Joaquim Amaral também acredita que todos ganhavam se fosse a empresa intermunicipal a negociar a entrada no sistema alternativo do Douro e Paiva. “Se a negociação fosse feita pela empresa, teria uma força negocial superior em relação às negociações concelho a concelho e nós defendemos a questão da escala, que podia ter sido mais salvaguardada neste processo”, realça.

A empresa intermunicipal, que no início começou a ser criada com nove municípios e passou agora para cinco, surgiu para enfrentar a seca que se fez sentir em 2017 e avançar com a construção de uma nova barragem para substituir a de Fagilde que ficou seca naquela altura, tendo sido abastecida por camiões.

Viseu: João Azevedo critica decisão de Ruas
O pedido de adesão à Águas do Douro e Paiva Câmara de Viseu pede adesão às Águas do Douro e Paiva na última reunião do executivo viseense por Fernando Ruas. O autarca do PSD garantiu, na semana passada, que o sistema é “o mais barato do país” e pode assegurar o abastecimento em alta para Viseu.

O vereador do PS, João Azevedo, critica esta decisão e assume que a entrada na Águas do Douro e Paiva o deixa extremamente preocupado. O socialista fala de um erro tremendo e uma decisão precipitada que vai desagregar a união existente entre Viseu, Mangualde, Nelas, Penalva do Castelo e Sátão.

“Durante cinco anos, dezenas de pessoas, incluindo autarcas e pessoas com grande conhecimento nesta matéria a nível do país, fizeram estudos e avaliaram perfeitamente o que era o melhor para a região. Os municípios acharam, nesta última fase, que a melhor solução seria a construção de uma nova barragem com os devidos melhoramentos nas estações de tratamento e uma redundância que podia vir de várias alternativas”, lembra.

O socialista, que já foi autarca de Mangualde, frisa que todo esse trabalho “foi feito e consolidado”. Por isso, diz que não percebe “como é que, após tantos anos e de um momento para outro, o senhor presidente da Câmara de Viseu acha que tudo isto está errado”.

As críticas a Fernando Ruas não se ficam por aqui. João Azevedo contesta a “opção milagrosa” defendida pelo autarca do PSD em relação à Águas do Douro e Paiva.

“Eu lançava o desafio às pessoas para que fossem ver os preços aplicados nos concelhos onde há este sistema de abastecimento que está a ser avaliado. E aquilo o que foi investido durante anos foi deitado ao lixo. O trabalho, o conhecimento, a dedicação e o investimento vão ser deitados ao lixo de uma forma objetiva. São 330 mil euros que foram investidos nesta matéria pelos municípios e que vão resultar em nada”, lamenta o vereador.

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