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O presidente e candidato à Câmara Municipal de Penalva do Castelo pelo Partido Socialista (PS), Francisco Carvalho, quer fechar o ciclo de três mandatos e iniciar uma “grande obra”, que é uma via “obrigatória” para desenvolvimento do concelho.
Francisco Carvalho disse que “podia terminar o ciclo autárquico aqui, com a satisfação do dever cumprido”, mas com a pandemia “houve atrasos em projetos e, por isso, admitiu que se sente “o dever de fechar o ciclo com a concretização das obras já adjudicadas” e iniciar outras.
“Já contribuí muito para a vida pública da minha terra, ou seja, Penalva do Castelo. Mas ainda há obras para adjudicar e que gostaria de concluir para fechar o ciclo em beleza. É o que me motiva”, acrescentou.
Entre as obras que quer deixar concluídas está a “regeneração urbana da vila” que passa pela “construção da Praça Magalhães Coutinho, a praça do antigo município e a alteração à Rua 1.º de Dezembro”, ficando assim “o núcleo urbano, que é o centro histórico”, remodelado.
“Também queria muito concretizar a restauração do Mosteiro do Santo Sepulcro. Já efetuei a candidatura há uns quatro meses. É o mosteiro mais antigo da Península Ibérica, pertencente à Ordem do Santo Sepulcro, e que está numa fase de grande degradação e queria recuperá-lo”, admitiu o autarca.
Francisco Carvalho não esconde também o desejo de nos próximos quatro anos avançar com “novos projetos” e para os quais já tem realizado reuniões, junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, a propósito do novo quadro comunitário de apoio, o PT2030, e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
“Este mandato é o de maior responsabilidade para qualquer autarca, por causa dos dinheiros que estão para vir e há obras que têm de ser forçosamente comparticipadas, porque de outra forma o orçamento municipal não consegue”, salienta.
Uma dessas obras “é a ligação direta à autoestrada A25, através do nó de Chãs de Tavares, que fica a três quilómetros do concelho” de Penalva do Castelo para que deixe de ter como único acesso a via de 10 quilómetros, que liga ao nó de Mangualde, e que é uma estrada de curva e contracurva no meio de população.
“A nova via não atravessa espaço urbano, é uma área de mato onde passa um pequeno ribeiro, portanto, basta uma pequena ponte, ou seja, será um acesso que custará 20 vezes menos do que seria uma ligação pelo nó de Mangualde”, explicou.
Esta via, à qual Francisco Carvalho quer “muito dar início”, ainda não tem orçamento fechado, “mas deve custar até uns quatro milhões de euros” e “passa em terrenos pertencentes à Junta de Freguesia que podem ser uma futura uma zona empresarial, perto da A25, o que atrairia investimento e mão de obra” para o município.
“O desenvolvimento deste concelho passará, obrigatoriamente, pela acessibilidade de Penalva do Castelo à A25”, defendeu o autarca que lidera os destinos do concelho desde 2013.
Com 62 anos, casado, pai e recentemente avô, fez o seu percurso laboral na Autoridade Tributária, onde entrou em 1982, e onde quer ir fechar o ciclo profissional, “mas só daqui a quatro anos”.
Em 2017, o PS obteve quatro mandatos, ao conquistar 67,87% dos votos, e a oposição, a coligação PSD/CDS-PP/MPT/PPM, que conseguiu 24,74% do eleitorado, conquistou um mandato. Na altura havia 8.160 cidadãos inscritos dos quais votaram 64,73%.
À presidência da Câmara de Penalva do Castelo, nas eleições marcadas para 26 de setembro, concorrem também Pedro Monteiro (PSD) e Mafalda Vilarigues (CDU).