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A GNR, a PSP e a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) vão estar esta semana em Viseu a sensibilizar para o uso do telemóvel ao volante.
A campanha “Ao volante, o telemóvel pode esperar” arranca a nível nacional esta terça-feira (24 de maio) e termina no dia 30. Na quarta-feira (dia 25), as autoridades vão estar à tarde na Avenida Manuel Abreu Lameira, em Viseu.
Em declarações ao Jornal do Centro, Paula Vicente, da ANSR, frisa que o objetivo é “alertar os condutores para as consequências negativas e mesmo fatais do uso indevido do telemóvel durante a condução”.
“Nesta campanha, a ANSR vai estar com as forças de segurança no terreno, realizando ações de sensibilização. Vamos tentar partilhar com os condutores porque é que tão grave utilizar o telemóvel enquanto conduzem”, afirma.
Em 2021, foram detetadas 24.306 infrações relativas ao manuseamento do telemóvel durante a condução, o que representa um aumento de 5,5% (por cento) relativamente ao ano anterior. Por isso, Paula Vicente lembra que o uso do telemóvel representa um perigo.
“A utilização do telemóvel durante a condução aumenta em quatro vezes a probabilidade de ter um acidente. É preciso ter presente que conduzir e olhar para o telemóvel é o mesmo que conduzir de olhos vendados. Se olharmos para o telemóvel durante apenas três segundos, estamos a percorrer o equivalente a uma fila de dez carros e, se formos a 120 quilómetros/hora, percorremos o equivalente a um campo de futebol”, afirma.
A porta-voz da ANSR acrescenta também que a condução com o telemóvel “tem os mesmos efeitos que conduzir com uma taxa de alcoolemia no sangue de 0,8 gramas por litro”.
A campanha integrará ações de sensibilização da ANSR e operações de fiscalização pela GNR e pela PSP, com especial incidência em vias e acessos com elevado fluxo rodoviário.
As autoridades alertam que os condutores que utilizam o telemóvel durante a condução são mais lentos em reconhecer e reagir a perigos e que a distração ocorre quando duas tarefas mentais, conduzir e utilizar o telemóvel, são executadas ao mesmo tempo, o que provoca lapsos de atenção e erros de avaliação, além de dificuldades na interpretação da sinalização e um desrespeito das regras de cedência de passagem.
Entretanto, um estudo da Universidade do Porto revelou que idosos, adolescentes e crianças são as vítimas mais graves dos acidentes de viação, sobretudo porque estão mais envolvidas em atropelamentos. Mesmo assim, os adultos dos 18 aos 64 anos representem a maioria das vítimas.
De acordo com o estudo citado pelo Jornal de Notícias, 32,1% dos jovens sofreram ferimentos sérios e 10,7% tiveram ferimentos graves. Já 30,6% dos idosos tiveram ferimentos sérios, 15,6% ferimentos graves e outros tantos estiveram em estado crítico.
O estudo revela também que as lesões mais predominantes após os acidentes são as musculoesqueléticas, com implicações na vida futura, e que as vítimas apenas puderam voltar ao trabalho, em média, após quase meio ano, com problemas de reintegração.