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O inverno e a patologia vascular

 O inverno e a patologia vascular
14.12.24
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 O inverno e a patologia vascular

por
André Marinho

Com a chegada do inverno, muitas pessoas adaptam a rotina para lidar com o frio. No entanto, podemos não nos aperceber que esta estação pode trazer desafios específicos em termos vasculares. As temperaturas baixas e as mudanças que ocorrem no corpo durante o inverno têm um impacto direto no sistema cardiovascular, o que merece atenção especial, principalmente para quem já apresenta problemas vasculares.

Durante os dias frios, o corpo adota estratégias para conservar o calor, como a contração dos vasos sanguíneos, um processo conhecido como vasoconstrição. Isso acontece principalmente nas extremidades dos membros superiores e inferiores. Em pessoas com doença vascular, esse fenómeno pode intensificar os sintomas e agravar condições existentes, como a doença venosa crónica ou a doença arterial periférica.

Por exemplo, as temperaturas baixas podem aumentar a viscosidade do sangue, tornando-o mais propenso à formação de coágulos. Além disso, o frio muitas vezes reduz a prática de atividades físicas e a ingestão de líquidos, fatores que são essenciais para uma boa saúde vascular.

Relativamente à doença arterial obstrutiva periférica que afeta as artérias dos membros inferiores, pode ocorrer o aumento da dor e do cansaço ao caminhar. Isso leva, muitas vezes, à redução da mobilidade, o que acaba por criar um ciclo prejudicial.

Já quem sofre de doença venosa – condição em que as veias têm dificuldade para levar o sangue de volta ao coração – pode ocorrer um agravamento de sintomas como peso nas pernas, inchaço ou até aparecimento de edema ou, em casos mais avançados, úlceras venosas com impacto negativo na qualidade de vida.

Na prática clínica, são frequentes os casos de doentes que procuram ajuda apenas quando os sintomas já têm bastante tempo de evolução ou quando há complicações, como dores incapacitantes ou feridas difíceis de cicatrizar. Essa procura tardia dificulta o tratamento e pode prolongar o tempo de recuperação.

Por isso, o contacto precoce com o médico assistente é fundamental. O acompanhamento regular não apenas reduz o risco de complicações, como também permite ajustar tratamentos e orientações para, assim, melhor corresponder às exigências do inverno.

Algumas medidas práticas também podem ajudar, tais como: manter-se ativo com exercícios leves e um plano de marcha regular, hidratação oral e agasalho adequado com proteção das extremidades do corpo.

Se acha que poderá ter algum sintoma de problemas vasculares, não hesite em procurar um especialista. 

André Marinho, médico especialista em Angiologia e Cirurgia Vascular no Hospital CUF Viseu

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