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Atualmente, o Burnout é uma das doenças mais preocupantes que afeta mais de 40 milhões de trabalhadores na Europa. A principal causa de Burnout é o excesso de trabalho, sendo um problema de saúde comum entre trabalhadores que exercem cargos de muita responsabilidade e que estão sob muita pressão, acabando por desenvolver uma tensão emocional crónica. Estes trabalhadores estão expostos a situações de elevado stress, grande exigência e de ritmo intenso que irá desencadear uma resposta emocional negativa no indivíduo caracterizada pelo cansaço, tensão e ansiedade, o que pode desenvolver uma resposta de desmotivação e intolerância ao contexto laboral, levando assim ao estado de Burnout.
As consequências desta doença podem surgir em diferentes níveis: a nível físico (fadiga persistente, insónias, hipertensão, falta de apetite, negligência dos autocuidados); a nível psicológico (ansiedade constante, irritabilidade, impaciência, sensação de perda de controlo e de significado para a vida, alterações do humor, tristeza, desinteresse); a nível profissional (redução da produtividade e do investimento no trabalho, aumento de conflito nas relações com os colegas e clientes, diminuição da satisfação no trabalho, maior probabilidade de negligenciar o trabalho, abandono profissional); a nível económico (diminuição de rendimentos, aumento das baixas médicas levando ao aumento dos gastos em saúde) e a nível social (rotura das relações profissionais e pessoais, comunicação entre pares disfuncional e conflituosa levando ao isolamento e à diminuição da rede de apoio). Sem dúvida que o processo de Burnout acarreta diversas consequências graves para a vida da pessoa que está nessa exaustão, que se sente cada vez mais cansada, ansiosa e sem energia.
O Observatório do Bem-Estar procurou perceber de que forma evoluíram os indicadores de saúde mental dos Profissionais das escolas (docentes, assistentes operacionais, assistentes técnicos e técnicos/as especializados). Em 2023, os 261 profissionais revelam mais sintomatologia moderada a grave, em particular, 52,4% dos docentes apresentam sintomas de Burnout, tratando-se de um aumento de 16,3% face ao ano de 2021. Este aumento é preocupante, o risco de Burnout é cada vez mais acrescido e por isso é necessário proteger e cuidar da saúde mental de todos os profissionais das diferentes áreas profissionais. Se está sempre ansioso, exausto e se o seu funcionamento habitual é difícil de manter, na sua vida pessoal ou profissional, procure a ajuda de um Psicólogo!
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Clara Gomes - pediatra no Hospital CUF Viseu
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