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São várias as reações à morte do diretor do Agrupamento de Centros de Saúde, António Cabrita Grade, Morreu diretor executivo do Agrupamento de Centros Saúde Dão Lafões (5 de setembro), vítima de leucemia.
As cerimónias fúnebres estão já marcadas para terça-feira (dia 7) em Oliveira de Frades. O funeral está marcado para as 17h00 na Igreja Nossa Senhora da Conceição. O corpo ficará em câmara ardente a partir das 12h00.
A Câmara de Oliveira de Frades, concelho de onde Cabrita Grade era natural, diz que recebeu a notícia da sua morte “com enorme tristeza” e refere “uma perda irreparável de um homem dedicado à vida humana, ao concelho e à região”.
“O Município de Oliveira de Frades manifesta o seu profundo pesar, neste momento de elevada dor, expressando e endereçando as suas sentidas condolências aos familiares, amigos, colegas e instituições com as quais colaborava”, acrescenta em nota.
O presidente da Secção Regional do Centro da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, enalteceu o percurso de Cabrita Grade.
“Foi uma pessoa que sempre esteve muito próxima da Ordem e sempre muito disponível. Mostrou muito interesse em ouvir a Ordem e integrar as sugestões. Ainda há um mês, tivemos uma jornada na zona de Mangualde a visitar os centros de saúde e o centro de vacinação e sentimos que era um médico muito interessado pelos doentes e muito preocupado em melhorar a prestação dos cuidados de saúde na sua área de influência”, disse ao Jornal do Centro.
A Liga de Amigos e Voluntariado do Centro Hospitalar Tondela-Viseu reagiu à morte de Cabrita Grade “com profunda consternação” e falou de “um verdadeiro amigo que vimos partir”. A instituição recordou que foi “a convite” do responsável que os voluntários da Liga estão envolvidos na campanha de vacinação contra a Covid-19 no Pavilhão Multiusos de Viseu.
Além de médico, Cabrita Grade também foi político tendo sido candidato à Câmara de Oliveira de Frades pelo PS nas autárquicas de 2017 e deputado na Assembleia Municipal. Exerceu ainda a função de provedor da Santa Casa da Misericórdia local.
Nas redes sociais, o atual candidato socialista à autarquia de Oliveira de Frades e líder da Comissão Administrativa concelhia do PS, Porfírio Carvalho, lamentou o óbito de Cabrita Grade “com sentido de pesar”.
“O Dr. Grade, meu antecessor nos órgãos do partido e no combate autárquico, destacou-se sobretudo como médico, pela permanente disponibilidade para com os seus doentes, assertividade e profissionalismo. Em Oliveira de Frades é comum o sentimento de gratidão pelo homem e pelo clínico que agora nos priva da sua companhia, quando ainda tinha tanto para nos dar”, acrescentou.
Já o candidato do PS à Câmara de Viseu, João Azevedo, falou de “um grande homem e um grande médico, um homem que sabia melhor que ninguém o caminho a percorrer em prol da acessibilidade dos viseenses aos cuidados de saúde”.
O cabeça de lista do Iniciativa Liberal em Viseu, Fernando Figueiredo, sublinhou que a região “perdeu um dos seus melhores médicos e empenhado coordenador dos serviços de saúde como todos os que lidaram com ele em vida puderam testemunhar”.
A secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, a viseense Rosa Monteiro, considerou que esta foi uma perda “muito chocante” de um “homem bom” que, recorda, venceu a Covid-19, geriu no ACES “as várias dimensões de luta contra a pandemia” e implementou “o processo de vacinação” em Viseu Dão Lafões.
Também a Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões falou em “profunda tristeza e consternação” pela morte de Cabrita Grade.
“De António Cabrita Grade recordamos um homem dedicado à região e às suas gentes, que ao longo do seu percurso de vida abraçou, com um forte espírito de missão, as causas da medicina e da saúde, recordando, também, o trabalho conjunto realizado com todos os autarcas desta região no combate ao surto pandémico Covid-19”, afirmou.
Já a Câmara de Vouzela classificou Cabrita Grade como um “homem dedicado a Lafões”, uma “ilustre figura” e um “profissional de excelência” que “deixa um legado que a todos orgulha”.
Cabrita Grade tinha sido hospitalizado há mais de dez dias em Viseu, tendo sido depois transferido para os hospitais de Coimbra.