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Rita Mesquita Pinto
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Jorge Marques
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Diogo Pina Chiquelho
1. O Twitter mudou de nome (agora é X) e mudou de logotipo (era um pássaro azul, agora é um X a preto e branco).
Estas mudanças são más:
— era muito mais fácil fazer uma metáfora com um pássaro azul do que com um X;
— morrem palavras já dicionarizadas como “tuíte, tuitar, retuitar, tuiteiro”, enquanto as substitutas, “xite, xitar, rexitar, xiteiro”, não têm grande futuro.
2. Nestes tempos desvairados, é cada vez mais difícil acompanhar conflitos. Nos media e nas redes sociais é só mentiras e fotografias e vídeos aldrabados. Tentar saber a verdade é um suplício.
Para percebermos melhor o tamanho da manipulação das opiniões públicas durante o actual conflito entre Israel e o Hamas, é muito aconselhável a conta no Twitter (perdão, no X) do jornalista Shayan Sardarizadeh (@Shayan86), da BBC, um muito competente verificador de factos.
3. O IUC dos carros velhos é o “boi de piranha” do Orçamento de Estado para 2024. Enquanto os jornalistas e os comentadores remoem aquele assunto, passa de mansinho mais um forte aumento da carga fiscal, que sobe de 37,2% (!) para 38% (!!).
O dinheirinho extra que a classe média vai receber via redução do IRS não vai ser suficiente para pagar o aumento dos impostos indirectos.
4. Quando foi anunciado um desconto de 30% nas portagens das auto-estradas do interior, fiquei espantado e cheio de dúvidas.
Aquele “piiiii!” horrível da Via Verde vai custar-nos mesmo menos dinheiro? Não há um “mas” algures? Um “se”? Um “depois num autovoucher”? Uma inscrição obrigatória num site manhoso feito por um boy?
No dia 1 de Janeiro de 2024, o pórtico 9 da A25 (Fornos-Celorico) vai passar mesmo, mesmo, sem “mas” nem “ses”, de €1,00 para 70 cêntimos? Vai mesmo acontecer esse milagre?
A Lisboa dos passes sociais fofinhos e dos transportes públicos subsidiados — que está sempre com a conversa do “utilizador-pagador” quando são os outros a pagar — vai dar mesmo uma “benesse” dessas ao interior?
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