Camilo Castelo Branco lembrado em Lamego este sábado

O Museu de Lamego vai evocar este sábado (17 de junho) o escritor Camilo Castelo Branco na passagem dos 160 anos da primeira edição da coletânea de contos “Noites de Lamego”, associando-se à Foz Literária do Porto.

O programa tem início no Museu de Lamego, às 11h00, com uma visita às exposições temporárias “Casa da Corredoura. Coleção de fotografia da família Perfeito Magalhães e Meneses” e “Um Museu para todos. O olhar de cada um”, prosseguindo às 11h30 com as palestras “Da geografia camiliana da Beira às Noites de Lamego” de José Valle de Figueiredo e “Lamego nos fins do séc. XIX, por um dos pioneiros da fotografia em Portugal, José Ilharco Zagalo, natural de Lamego” de Maria Manuel de Magalhães Carneiro.

Após um almoço camiliano no Restaurante Novo, o programa estende-se pela tarde, às 15h00, com visitas marcadas a alguns dos locais de referência na obra de Camilo, como a igreja do Mosteiro das Chagas, o Castelo de Lamego e o lugar de Arneirós.

“Assinalar Noites de Lamego é também pretexto para uma renovada leitura, descomplexada, de um livro, amado por uns e odiado por outros, 160 anos depois, sobre Lamego, de que o génio de Camilo se serviu para satirizar o burlesco de uma época, apoiada numa soberba galeria de personagens”, justifica o Museu de Lamego.

Todas as atividades são gratuitas, com exceção do almoço, sujeito a inscrição e ao pagamento de 20 euros por pessoa. As inscrições devem ser feitas até ao dia 15 de junho, através do e-mail mlamego@culturanorte.gov.pt.

Nascido em 1825 em Lisboa e falecido em Famalicão em 1890, Camilo Castelo Branco foi um dos escritores mais populares, proeminentes e prolíferos da literatura portuguesa do século XIX, com várias obras na sua bibliografia, entre as quais “Amor de Perdição” e “A Queda dum Anjo”. O livro “Noites de Lamego” foi inicialmente publicado em 1863.