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Agora que já estão definidos os candidatos pelos principais partidos na corrida pela autarquia de Viseu, proponho uma pequena reflexão: o papel do jornalismo.
Quando falo em jornalismo, não falo de palco político para lançar um ou outro candidato antes da campanha feita nas ruas, no porta a porta, nos recados quase surdos com máscara ou sem ela. O jornalismo de que falo, sobretudo o local e regional, é aquele exercido de forma séria e que emprega dezenas de pessoas.
Infelizmente, os órgãos de comunicação social são vistos muitas vezes como palco que, durante meia dúzia de meses, apresentam com brilho o melhor lado da face, com letras grandes as ideias chave e as perguntas pertinentes que agradam ao candidato.
Na realidade, o jornalismo sério que conheço é feito por pessoas que vivem em Viseu, têm ideias sobre o que pode ser melhor ou pior, mas também que ligam os gravadores e põem de lado quaisquer ideias ou ideais.
Por isso, não será melhor olhar para o sector como oportunidade para passar a mensagem política, apreender a mensagem política dos adversários, sentar à mesa as diferentes visões sobre o futuro comum? E depois disso, continuar a olhar para a comunicação social como um alicerce necessário da sociedade na Era da Informação?
Gostava que esta campanha não viesse a encontrar na comunicação social alvos a abater, mas um sector de oportunidade. Saída profissional para jovens e lugar de debate. Quanto mais informada, mais evoluída é a sociedade. Acredito nisso.
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Eduardo Mendes, coordenador de Ortopedia no Hospital CUF Viseu
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Laura Isabel B. Nunes
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Sofia Moreira de Sousa