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1. Começaram os trabalhos para a escolha de um novo inquilino do Palacete de S. Bento.
Todos os partidos, à excepção do PS, têm lideranças consolidadas. O candidato socialista a primeiro-ministro vai ser escolhido em 15 e 16 de Dezembro, numas primárias fechadas, onde só podem participar os militantes socialistas com as quotas em dia.
É uma pena essa escolha não ser feita em primárias abertas a militantes e simpatizantes, como aconteceu em 2014 entre António Costa e António José Seguro, onde houve 177.350 eleitores. Nunca, neste país, tinha havido um selectorado tão grande a escolher um candidato a primeiro-ministro. E nunca mais houve.
Recorde-se: selectorado é um termo da ciência política, cunhado por Bruce Bueno de Mesquita, que designa o conjunto de pessoas que têm influência na selecção de um líder político.
Quanto maior o selectorado, mais democrática é a escolha. Quanto menor ele for, menos democrática ela é. Umas primárias abertas são melhores do que umas fechadas. Umas primárias fechadas, apesar de tudo, são muito melhores do que escolhas em petit-comité, num sótão conspiratório ou numa missa maçónica.
2. Nas gloriosas primárias do PS de 2014, houve três debates entre António Costa e António José Seguro: na TVI (1.500.000 espectadores), na SIC (1.200.000) e na RTP (985.000).
Agora, entre os candidatos socialistas, não vai haver nenhum. José Luís Carneiro está pronto para defender as suas ideias, mas Pedro Nuno Santos não. Recusa com desculpas de mau-pagador. Alega não querer “dar argumentos à direita”. PNS quer escapulir-se de um dos mais básicos rituais de uma eleição democrática.
Esta sobranceria de um candidato a secretário-geral do PS é inédita. Faz recordar o “safa! safa! safa!” cavaquista.
Caso Pedro Nuno Santos persista nesta fuga à tradição tolerante do PS, caso teime em imitar Trump nas primárias republicanas, é melhor adoptar um look condizente: arranje um penteado esquisito e pinte o cabelo de cor-de-laranja.
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Diogo Pina Chiquelho