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O Tondela e o Académico de Viseu jogam este sábado para a Segunda Liga e vão estar de lados opostos no dérbi que vai apaixonar o futebol distrital a partir das oito e meia da noite. Se em campo vão estar separados, há algo que os une: o aplauso a Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, que, dizem os dois clubes do distrito de Viseu, lutou para que as equipas que não jogam provas europeias de futebol, continuem a receber as verbas relativas ao mecanismo de solidariedade.
Em comunicado oficial, o Tondela escreve que continuar a apoiar financeiramente os clubes que não estão a jogar nas provas da UEFA é “de extrema importância, não apenas para os clubes participantes na Segunda Liga, mas também para o equilíbrio financeiro entre as Sociedades Desportivas que integram as provas profissionais”. O Tondela defende que a ajuda financeira garante “não apenas a sustentabilidade dos clubes, mas acima de tudo, a competitividade, determinante para o desenvolvimento do futebol português”.
Também em comunicado, a SAD do Académico de Viseu diz reconhecer “o esforço do Presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, na qualidade de Presidente da European League, na condução das negociações com a UEFA e com a ECA, por forma a assegurar que as verbas relativas ao mecanismo de solidariedade correspondentes aos clubes não participantes nas competições europeias possam continuar a ser distribuídas pelos clubes participantes na Liga Portugal MeuSuper”.
O Académico de Viseu sublinha que “a continuidade desse pressuposto é de vital importância para os Clubes participantes na Liga Portugal MeuSuper e, por consequência, para a manutenção do equilíbrio financeiro entre as Sociedades Desportivas que integram o calendário profissional”. “Fica assim assegurado o compromisso de promoção da sustentabilidade progressiva dos clubes, mas, sobretudo, a potenciação da competitividade, fator determinante para o desenvolvimento do futebol nacional”, conclui a instituição viseense.
A UEFA aumentou os valores do mecanismo de solidariedade, o dinheiro que á distribuído pelos clubes que não entram nas provas europeias. Entre 2021 e 2024, houve em Portugal mais de 6 milhões e 500 mil euros (de um bolo total de 140 milhões de euros) distribuídos pelos clubes da Primeira Liga e da Segunda Liga que estão longe das provas da UEFA. Foram beneficiados 30 clubes – não entram nas contas as equipas B e os clubes apurados para Champions, Liga Europa e Liga Conferência. Cada equipa, incluindo Académico de Viseu e Tondela recebeu 219 mil euros. O volume de apoio a esses clubes vai agora aumentar para um bolo total de 308 milhões de euros.
Após reunião do Comité Executivo da UEFA, em Praga, o presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional e das European Leagues, Pedro Proença, mostrou-se satisfeito pela “decisão final” da redistribuição das verbas de solidariedade para quem não participa nas competições europeias entre 2024 e 2027. Proença enalteceu o aquilo que considera de “espírito de solidariedade daqueles que participam nas competições internacionais”. Diz o presidente da Liga que é fundamental para manter a competitividade “não haver grandes disparidades entre aqueles que mais ganham e os que menos ganham”.