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A Câmara de São Pedro do Sul apresentou esta terça-feira (13 de maio) a plataforma digital Porta Aberta, que reúne o comércio e os serviços locais num só espaço online. Segundo a autarquia, cerca de 50 comerciantes já aderiram ao serviço.
Na apresentação de hoje, o vice-presidente da Câmara, Pedro Mouro, fala de uma “aposta ganha” e acredita no sucesso do projeto. “Somos dos projetos que têm mais avançado ou que avançou de forma mais rápida, eu diria, a nível nacional porque nós devemos ser, eventualmente, o segundo ou o terceiro projeto mais adiantado a nível nacional nesta iniciativa dos bairros digitais e, portanto, acho que estão de parabéns os que trabalharam nesta medida”, afirma.
O autarca acrescenta que, mais do que uma plataforma digital, “é uma estratégia clara de apoio ao tecido económico do concelho e que visa reforçar a competitividade dos nossos comerciantes e dos nossos produtores”.
A Porta Aberta conta já com centenas de produtos à venda e que podem ser entregues em casa de quem vive dentro e fora de São Pedro do Sul. Pedro Mouro refere ainda que a plataforma pode servir como “um pontapé de saída” para a transformação digital dos comerciantes do concelho e que estes contam com vários apoios que visam aumentar a sua visibilidade online.
A plataforma foi criada com a Termalistur, empresa gestora das Termas de São Pedro do Sul, a Associação Empresarial da Região de Viseu (AIRV) e os CTT. O presidente da Termalistur, Victor Leal, diz que o contributo da entidade para a nova plataforma “não é tanto promover a compra dos sampedrenses no comércio local, mas é procurar todos aqueles que nos visitam possam ter acesso também àquilo de bom e que de muito bom é praticado, vendido e produzido em São Pedro do Sul”.
Já o diretor-geral da AIRV, Paulo Sousa, fala de “um verdadeiro avanço na modernização e digitalização do comércio local de São Pedro do Sul”. “Vivemos tempos de constante transformação em que a digitalização deixou de ser uma opção para se tornar uma necessidade e o bairro comercial digital de São Pedro do Sul respondeu a esse desafio promovendo a presença online dos comerciantes e produtores e reforçando os laços entre consumidores e o comércio tradicional, um setor que é, sem dúvida, um pilar fundamental da economia local”, afirma.
Paulo Sousa admite ainda que o comércio tem sido o “parente pobre” dos fundos comunitários e que não têm havido muitas oportunidades dados ao setor. “As únicas prendas, diria eu, que foram dadas ao comércio neste sentido foram os bairros comerciais digitais e a aceleradora do comércio digital”, acrescenta.
José Manuel Pereira, gestor dos CTT, sublinhou que São Pedro do Sul está a lançar o primeiro bairro comercial digital “de toda a região norte” do país. “Não é só uma porta aberta, espera-se que seja uma autoestrada descancarada para o resto do mundo ou então um aeroporto para despelarem as vendas aqui para o resto do mundo. Por exemplo, porque não os imigrantes conseguirem comprar os seus produtos da sua terra através do marketplace”, afirmou.
A plataforma oferece aos consumidores uma experiência “simples, segura e vantajosa” com centenas de produtos disponíveis, descontos especiais e portos de envio gratuitos. Os cerca de 50 comerciantes inscritos vão desde ourivesarias, óticas e lojas de roupa a floristas, sapatarias, serviços de saúde e serviços de beleza.