Prontos para a temporada de “Bem-Vindo a”? Um programa que destaca os…
Dá um toque pessoal ao teu look com joias minimalistas e relógios…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
A Assembleia da República Segundo orçamento chumbado desde o 25 de Abril, mas o primeiro a originar eleições, com os votos contra do BE, PCP, PEV, PSD, CDS, IL e Chega, a abstenção do PAN e das deputadas não-inscritas. Apenas o PS votou a favor. O país prepara-se agora para eleições antecipadas.
Ao Jornal do Centro, o deputado do PS eleito pelo distrito, João Azevedo, fala num “momento difícil” também para Viseu, onde “há vários projetos que estão em andamento, nomeadamente, o Centro Ambulatório de Radioterapia, a questão do IP3 que está a andar na sua estratégia consolidada de reabilitação para perfil de autoestrada e também os fundos que estão para vir do PRR”.
Para João Azevedo, esta é “uma fase muito importante para o país e para as pessoas” que foi, a seu ver, “travada por um chumbo abrupto que causa, naturalmente, algumas preocupações, alguns desequilíbrios, algumas sensações de menos confiança para investidores”.
Já quanto à possibilidade de novas eleições legislativas, João Azevedo, diz que o PS, ao contrário do PSD, tem a casa arrumada e “não está em eleições internas”.
“O partido socialista tem, naturalmente, uma organização que permite fazer com que se organizem todas as listas candidatas à Assembleia da República”, além de, no seu entender, o partido “tem uma liderança muito forte e, portanto, tudo vai correr da melhor maneira com um trabalho que já tem muitos anos e vamos continuar a trabalhar na defesa dos interesses da região e dos viseenses”, acrescentou.
Também Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, lembrou que “que qualquer interrupção naquilo que é normal pode causar sempre transtorno”, mas “penso que há mecanismos previstos para as interrupções, nomeadamente, o recurso aos duodécimos e acho que os municípios vão ter que também se adaptar a esta situação, é a democracia a funcionar”, assinalou.
Já o deputado do PSD, Pedro Alves, atribuiu as culpas à esquerda pelo chumbo do Orçamento de Estado para 2022. No seu entender, “efetivamente não era o Orçamento de Estado que os portugueses necessitavam”, algo que, na sua opinião, “retrata a incapacidade de haver uma alternativa política ou uma solução política de esquerda para o país”.
“Ficou provado que a gerigonça foi apenas uma estratégia e uma solução encontrada por António Costa há seis anos para ir gerindo a sua manutenção no poder, nunca houve aqui um Orçamento com opções estratégicas que permitissem ao país, crescer de forma sustentável e aliviar as famílias da carga fiscal”, acrescentou.
O primeiro-ministro já avisou que não se demite e está disposto para ir, de novo, a votos. Por outro lado, os sociais-democratas vão ter eleições internas em dezembro.
Ainda assim, Pedro Alves diz que o PSD está pronto para governar e que “certamente que qualquer solução terá condições para apresentar ao país um programa de Governo e uma alternativa muito mais robusta e mais competente para reformar estes seis anos de estagnação que vivemos com o Governo do partido socialista e da extrema-esquerda”, concluiu.