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O presidente da Câmara de Santa Comba Dão assumiu que há alguns interesses para ocupar a fábrica da Cifial que está sem produção, mas que ainda “se está a ver o que dá”. O autarca confirmou que o armazém está à venda há já algum tempo e que a administração da empresa manteve apenas “dois ou três” funcionários para tomar conta das instalações que ainda têm os equipamentos.
A fábrica, dedicado ao fabrico de cerâmicas, torneiras, fechaduras e acessórios sanitários, deixou de laborar em janeiro de 2022, altura em que foram despedidos 41 trabalhadores. que tem cerca de 70 mil metros quadrados de terreno e área de construção de 17 mil metros quadrados.
A empresa colocou, também, à venda, a fábrica do Polo do Bodo, em Santa Maria da Feira. Os edifícios incluem espaços para indústria e armazenagem, sendo utilizados para a produção e armazenagem de torneiras e louças sanitárias
Em 2022, quando foram despedidos os trabalhadores, a administração da centenária empresa, que entretanto foi integrada por uma multinacional chinesa, justificou a reestruturação com o aumento do preço do gás natural; mas admitia que” a Cifial – Indústria Cerâmica S.A. manter-se-á viva e em atividade no polo de Santa Comba Dão”, salvaguardando “todos os direitos que assistem aos colaboradores abrangidos pelo processo de restruturação”.
Declarações, na altura, que foram de imediato contestadas pelos sindicatos que falaram em “insolvência encapotada”.
Com 118 anos de atividade, a Cifial repartia a atividade das suas três unidades em Portugal e de uma sucursal no Reino Unido pela produção cerâmica e metalomecânica. Em solo nacional, agora mantém a de Rio Meão.
Em 2019, passou a integrar o grupo multinacional que, sendo líder no mercado de equipamento para construção, é encabeçado pela Kinlong Hardware Products. Esse grupo integra atualmente cerca de 13.000 colaboradores, cujos postos de trabalho se distribuem por mais de 100 países e ocupam uma área industrial na ordem dos 600.000 metros quadrados.
O despedimento coletivo em Santa Comba Dão sucede-se ao que em outubro de 2021 afetou 13 funcionários de um dos seus polos industriais de Rio Meão, na Feira.
A administração realçava, contudo, que “a situação ímpar” que o grupo vinha vivendo em resultado da pandemia não impediu o investimento em novos produtos, apostando em “novas coleções de produtos, nomeadamente introduzindo melhorias nas suas conhecidas linhas sanitárias, com o objetivo de dar resposta às atuais e mais exigentes necessidades e tendências do mercado”.