A Comunidade Intermunicipal do Oeste deu as boas vindas ao ‘Post Tour…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
Sabia que é possível parecer mais jovem e elegante com os seus…
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
Na política, na religião, como no mundo socioeconómico, a todos reconheço virtudes e pecados. Por isso, viro-me mais para os fatos, caso a caso! Isto permite-me, em boa consciência, poder pensar e criticar num e noutro sentido. O resto é estar atento e avaliar os vários movimentos destes sistemas. Está feita a minha declaração de interesses! Desses sistemas, o socioeconómico e o político parecem girar numa espécie de círculo vicioso, enquanto nós adormecemos a assistir.
Vejo que na política há sempre a última liderança do país que foi boa, a presente que é má e uma futura que promete ser melhor. Tudo isto poderia fazer sentido, se não fossem as consequências, a tendência para se repetirem, o prejuízo da não solução dos graves problemas e a incapacidade para fazer as reformas necessárias. Este sistema está a precisar de se deitar no divã do psiquiatra para resolver o trauma e responder a uma pergunta simples: Porque é que nunca gosta do presente?
Mas saindo da política e entrando no sistema socioeconómico, verificamos que o mesmo se está a passar na gestão das organizações e no mundo do trabalho. Assistimos a uma saudosa memória do passado e queremos colocar toda a gente a pensar no futuro. Que profissões vão acabar e que outras vão surgir? Que competências serão necessárias no futuro? Que modelos de trabalho, tecnologia, gestão e liderança? Futuro, futuro, futuro! Até adulterámos o conceito de competência, dizendo que é aquilo que “devemos” fazer, quando na verdade, a competência só existe quando é exercida, também é presente! De novo o divã e a necessidade de resposta: Porque não se age sobre o presente?
Nos dois casos, como diria a nossa Amália: Que estranha forma de vida! Que incapacidade é esta de transferir tudo para o passado e futuro e não querer compreender e agir sobre o presente? Será comodidade, medo de errar, um vírus inato ou provocado, uma fuga que nos leva a querer agir sobre um futuro que não se conhece e que muda de rumo todos os dias? Então não sabemos que o futuro se constrói hoje e acontece depois? Será que já estamos num beco sem saída? Que as nossas soluções, estruturas, lideranças estão ultrapassadas e estão á espera que as tecnologias os obriguem a mudar? O passado já não podemos mudar, o direito ao futuro começa agora…
por
Jorge Marques
por
Helena Barbosa
por
Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Joaquim Alexandre Rodrigues