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Viseu recebe, esta quinta-feira (6 de abril), uma ação de protesto contra o aumento do custo de vida. O movimento “Os Mesmos de Sempre a Pagar” agendou a concentração para as 17h30 na Avenida da Europa.
Telmo Reis, membro do movimento, diz ao Jornal do Centro que, enquanto os preços e a inflação aumentam, o aumento nos salários “foi zero”. “A liberalização dos combustíveis levou a um aumento gradual dos mesmos, o que se está a tornar insuportável para o cidadão comum e para o trabalhador”, afirma.
O porta-voz acrescenta que esta será “simplesmente uma concentração e uma elucidação às pessoas daquilo do que está a acontecer no país e que nos toca a todos e toca sempre ao mesmo”.
Telmo Reis, que é também sindicalista, sustenta que o Governo tem de tomar medidas para ajudar a resolver a situação, que se tem vindo a agravar constantemente nomeadamente nos combustíveis.
“Em Espanha, o gasóleo está 40 cêntimos mais barato do que em Portugal e a gasolina é a mesma coisa. Neste momento, o Estado português está a meter nove mil milhões de euros ao bolso diariamente nos impostos de combustível. A legislação não obriga as empresas a fazer um aumento (salarial), no mínimo, igual ao valor da inflação”, diz.
Já na próxima semana, CGTP organiza tribuna pública para exigir aumento dos salários, para exigir o aumento dos salários e pensões perante a escalada dos preços de bens e serviços.
O aumento dos preços de bens e serviços, nomeadamente nos bens essenciais, tem sido motivado por fatores como a guerra na Ucrânia, o disparar dos preços da energia, as perturbações no fornecimento de matérias-primas e a seca.
Segundo a associação DECO, o salário médio mensal dos portugueses aumentou 1,7% em janeiro face ao período homólogo do ano passado, para 1.303 euros, mas os preços dos bens essenciais subiram cerca de três vezes mais, na ordem dos 5 por cento. Isto significa que os bens passaram a ficar dez euros mais caros desde o início da invasão russa da Ucrânia.
A inflação em Portugal atingiu os 5,3 por cento em março, segundo o Instituto Nacional de Estatística. O valor é o mais alto a ser registado desde junho de 1994.