Dá um toque pessoal ao teu look com joias minimalistas e relógios…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
E se tudo não passasse de apenas um sonho? Depois desta aventura…
por
Jorge Marques
por
Vitor Santos
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
Cores vibrantes, flores ou padrões vão invadir a passerelle da Feira de São Mateus que esta edição volta a receber o Concurso dos Vestidos de Chita, este domingo (11 de agosto). Uma tradição já enraizada na cultura local e que conta todos os anos com vários participantes. A minúcia da costura, o desenho de um vestido que se quer estrela da festa e a escolha de um tecido que marque quem o veja são alguns dos desafios dos muitos costureiros amadores e profissionais. A iniciativa, que se realiza há várias décadas, desafia os participantes a criar peças únicas numa celebração da tradição e inovação.
E se há quem se estreie no concurso, a verdade é que também há quem goste de repetir a presença na iniciativa e até arrecadar vários prémios. Nuno Queirós conquistou o concurso no ano passado na categoria de vestidos de noiva, mas já concorre há várias edições onde tem vencido por diversas vezes.
Em entrevista ao Jornal do Centro, Nuno Queirós partilhou que a criação vencedora foi inspirada em crinolinas, uma espécie de armações que se assemelham a gaiolas, e no próprio tecido de chita.
“A confeção do vestido levou apenas uma semana”, um processo que descreveu como rápido em comparação com o vestido que criou para a edição deste ano, contou.
Questionado sobre qual a sensação de vencer um concurso com esta tradição, Nuno Queirós disse que foi “uma experiência positiva”, apesar de ter sentido que “soube a pouco”.
O participante tem ainda uma história curiosa para contar, já que como adversária tinha a própria mãe. “Gostava que a minha mãe também tivesse ganhado e também pudesse receber um prémio”, contou.
Em relação a conselhos para futuros participantes, Nuno Queirós destacou a
“importância de pensar a chita de forma inovadora”, e o “uso do tecido para a criação de algo diferente, não apenas como um material tradicional” , disse.