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A Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-Norte) desaconselha a realização de eventos, festas e jantares que promovam a aglomeração de pessoas, com efeitos imediatos, dada a imprevisibilidade da evolução epidemiológica da Covid-19.
“A atual situação epidemiológica nacional e regional, relativa à pandemia por Covid-19, é caracterizada por um elevado grau de incerteza, devido à dinâmica de circulação de vários vírus nos meses de inverno e à emergência de uma nova variante de preocupação de SARS-CoV-2”, refere a ARS-Norte.
Em comunicado, a ARS-Norte considera que “esta imprevisibilidade da evolução epidemiológica da Covid-19, implica uma avaliação de risco contínua e, de acordo com o nível de risco apurado, a reavaliação das medidas de saúde pública implementadas”.
“Independentemente do cumprimento integral de todas as medidas de saúde pública preconizadas, o risco de transmissão de infeção por SARS-CoV-2, particularmente em eventos de cariz social favorecedores de aglomeração de pessoas, de comportamentos de proximidade e de contacto físico, é real e não pode ser anulado”, sublinha.
A autoridade de saúde do Norte lembra que “continuam a ocorrer casos/surtos relacionados com eventos sociais promotores da agregação de pessoas, dada a circulação de pessoas infetadas, com ou sem sintomas, ainda que com um esforço de testagem prévia”.
Defende, por isso, que é “fundamental que todos aqueles que pretendem realizar eventos durante a pandemia, ainda que nos limites do enquadramento legal, ponderem o risco a que se estão a submeter, assim como aos demais participantes, tendo a responsabilidade de aplicar as medidas de redução de risco e de cumprir, promover e garantir o cumprimento da legislação vigente aplicável, bem como das normas, orientações e recomendações da Direção-Geral da Saúde”.
Refere que as autoridades de saúde da região Norte manterão o acompanhamento da situação epidemiológica, ajustando a intervenção em saúde pública, de acordo com a avaliação de risco.
A ARS-Norte reitera que é “fundamental manter elevada atenção ao aparecimento de sintomas de Covid-19, nomeadamente, febre, tosse (de novo, agravada ou associada a dores de cabeça ou dores generalizadas do corpo), dificuldade respiratória ou perda total ou parcial do olfato ou do paladar, de início súbito”, e no caso do aparecimento destes sintomas, contactar o Centro de Contacto do SNS 24 (808 24 24 24), bem como dar cumprimento às medidas de prevenção e controlo determinadas pelas autoridades de saúde territorialmente competentes.
No norte do distrito de Viseu, de acordo com o Incidências Covid: Carregal do Sal e V. N. Paiva continuam com as taxas mais altas (10 de dezembro), Moimenta da Beira tinha registado uma incidência de 680 casos por 100 mil habitantes. Penedono tem uma incidência de 661 infeções.
Resende regista 409 infeções por 100 mil pessoas, Cinfães 372, São João da Pesqueira 340, Sernancelhe 205, Lamego 198, Tarouca 77, Armamar 70 e Tabuaço 50.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.300.591 mortes em todo o mundo, entre mais de 269,02 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.658 pessoas e foram contabilizados 1.192.288 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como “preocupante” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.