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Jorge Marques
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50 anos é uma marca assinalável, e deve ser sempre comemorada como um marco, um hiato temporal do que quer que seja.
Sendo do 25 de Abril, daquele dia memorável, histórico, que mudou a vida de tantas pessoas e mudou o rumo do nosso País, é ainda mais importante celebrar.
Uma data que muitas vezes se tenta passar em claro, ou da qual se fala apenas por falar, para não parecer mal mas que é A data. O momento em que Portugal se tornou democrático, livre, em que se tentou deixar para trás um país cinzento, de fome e de guerra, com pensamento único, retrógrado, isolacionista que nada de bom teve.
Hoje, os desafios felizmente são outros, e o que Abril nos trouxe foi tão bom que até permitiu os resultados eleitorais das últimas legislativas, com a vitória clara de valores que são muito conservadores, nada progressistas, e que nos podem até fazer ter um retrocesso civilizacional que nos custará a recuperar.
Mas a liberdade é isso mesmo, o direito ao voto é isso mesmo, é o Povo poder escolher, e escolheu. E o Povo é sempre quem mais ordena.
É verdade que a coberto de muita demagogia, demasiada cobertura noticiosa e de comentadores que não conhecerão a palavra igualdade, com juízos perniciosos que ajudaram ao resultado mas o desafio seguinte é grande.
O desafio agora é fazer perceber que muita coisa muda, é perceber que um comentador de domingo à noite que participou diretamente numa campanha e que vê agora a sua irmã no Governo não pode ter legitimidade moral para ter o palco que tem, on reiteradamente já fazia a sua campanha.
Ou outro comentador regular que agora tem a sua filha no Governo.
Um estudo disse-nos o óbvio: 70% dos comentadores nas televisões são afectos a um espectro partidário e aí reside muito do problema de não se ter cumprido Abril.
Isto, já para não falar dos mandatos desastrosos do neto de Marcelo Caetano.
Cumprir Abril será sempre uma tarefa inacabada, e hoje, cumprir Abril é olhar com atenção e sem resignação para tudo o que se vai passando poi não é por acaso que aparecem agora livros e discursos com ideias bafientas, cheias de bolor e rancor, com Deus Pátria e Família à cabeça, com uma normalização que só mesmo Abril poderia dar.
Os Oteros, Passos, e Núncios da vida sempre andaram por aí, e as suas ideias também, e agora, mais do que nunca sentem que é o tempo de as expor de novo, como se de uma nova doutrina se tratasse.
Este é o grande perigo do momento, do retrocesso civilizacional, de deitar por terra 50 anos de ganhos de humanidade, de igualdade , de solidariedade.
É nosso dever não deixar passar nunca a normalização destes discursos porque são de um tempo que foi mau, muito mau para Portugal.
Da nossa parte, e porque o futuro continuará sempre por aí, apenas deixar uma mensagem de esperança. O 25 de Abril trouxe-nos o poder local autárquico, esse que tem sido tão atacado, mas que é o verdadeiro poder, o que está mais perto das pessoas e da solução concreta dos problemas das populações.
E é como autarca que digo, 25 de Abril Sempre, Fascismo Nunca Mais!
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Jorge Marques
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Carolina Ramalho dos Santos
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