André clovis académico de Viseu
natal 2024 Image 2024-11-29 at 193520
tocha olimpica misericordia de viseu
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…

29.11.24

Com a descida das temperaturas, os cultivos necessitam de mais tempo para…

28.11.24

Antes de começar a renovação de qualquer divisão na sua casa, é…

27.11.24
litocar volvo leiria
dinheiro
MB Os Melhores e As Maiores do Portugal Tecnológico 2024
Home » Notícias » Colunistas » De controlo remoto na mão

De controlo remoto na mão

 De controlo remoto na mão
15.01.22
partilhar

1. Resolvido o problema das doze passas e dadas as boas-vindas ao ano novo, o país político entrou logo em campanha eleitoral para as legislativas de 30 de Janeiro, semeando outdoors nas rotundas e debatendo nas televisões. Tem sido um fartote de “duelos” entre líderes partidários, seguidos de horas e horas de conversa nos media e nas redes sociais.
Já se pode fazer uma síntese do que aconteceu nas dezenas de debates entre os vários líderes partidários:
— à esquerda, depois de terem derrubado a segunda geringonça, a única coisa que o Bloco e o PCP têm para oferecer aos portugueses é… uma terceira geringonça com Pedro Nuno Santos; isto é, não têm nada, esvaziaram;
— à direita, o PSD, a IL e o CDS deram um “chega-para-lá!” ao Chega, disseram-lhe em Lisboa o que também lhe deviam ter dito em Ponta Delgada: “não queremos nada com vossências, vossências depois, se tiverem coragem, votem ao lado da esquerda para nos derrubar.”

2. Na quinta-feira, as televisões gastaram todo o dia a antecipar o grande “dérbi” do serão entre António Costa e Rui Rio. Uma delas até pôs um relógio em contagem decrescente para zerar quando chegasse o grande momento.
Este frenesim mediático é compreensível. Um daqueles dois vai ser o próximo primeiro-ministro, isto é, vai estar no lugar com mais poder em Portugal.
É que, com o correr dos anos, a terceira república transformou-se num presidencialismo de primeiro-ministro. Os PM aumentaram o seu poder, ao mesmo tempo que o parlamento enfraquecia, escrutinava cada vez menos os governos, prescindia até dos debates quinzenais. Acontece o mesmo com os presidentes da república que, durante os primeiros mandatos, como só pensam na sua reeleição, fazem os fretes todos ao primeiro-ministro de turno. No caso de Marcelo Rebelo de Sousa, o apagamento continuou até após a sua reeleição, por causa da pandemia e da fragilidade da segunda geringonça.

A verdade é que este debate pôs a campanha eleitoral noutro patamar. Antes, não se conheciam diferenças políticas entre os líderes do PS e do PSD. Há duas semanas, na Rádio Jornal do Centro, cheguei a afirmar que via mais diferenças entre Pedro Nuno Santos e António Costa do que entre este e Rui Rio.
Agora o panorama mudou. Depois daqueles setenta e cinco minutos, ficou a saber-se o que separa os dois maiores partidos portugueses em matéria de economia, de salário mínimo, de impostos, de saúde, de serviços públicos, de justiça, da TAP.

 De controlo remoto na mão

Jornal do Centro

pub
 De controlo remoto na mão

Colunistas

Procurar