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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
A pretexto do desenvolvimento da Guerra prossegue o caminho anti democrático por parte do governo Ucraniano, que visa avançar com a sua agenda anti comunista.
A grave situação com que se confrontam o povo Russo e o povo Ucraniano é inseparável do processo anti-democrático e pró belicista desencadeado pelo golpe de estado de 2014 na Ucrânia.
Desde logo o processo de destruição de direitos e liberdades fundamentais teve pontapé de saída no sítio do costume, com a opressão e tentativa de destruição da luta organizada do povo Ucraniano, cristalizada na decisão do Tribunal Administrativo de Kiev de ilegalização do Partido Comunista da Ucrânia (PCU) em 2015. Os comunistas Ucranianos têm sido vítimas de uma brutal ofensiva sendo forçados a desenvolver a luta pelos direitos dos trabalhadores e pela liberdade política de forma clandestina desde então, muitos vendo-se neste quadro encarcerados pelos Serviços de Segurança Ucranianos.
No meio de todas as notícias que nos têm chegado através dos organismos de comunicação social, verifica-se o apagamento deste desvio anti-democrático do estado Ucraniano, que procura alimentar o fenómeno de “futebolização” da política e da Guerra, reduzindo um complexo caminho que aqui nos trouxe a uma batalha de bons e maus na qual a humanidade pode vencer ou ganhar. Esta ótica contribui inclusive para a escalada da Guerra e para a criação de entraves a uma resolução política e pacífica, alimentando pretensões do grande capital que procura esta escalada para melhorar a sua posição no circo da corrida ao lucro (necessidade reforçada pelo declínio relativo dos EUA no plano internacional) através dos mais diversos setores, nomeadamente o do armamento. O projeto expansionista da NATO procura através do estimular desta guerra na Ucrânia e dos apoios no plano macroeconómico à mesma aprofundar as relações de dependência imperialista e estrategicamente cercar a Federação Russa, contraponto e opositor principal à hegemonia política e económica ambicionada pelos EUA. Por outro lado, Putin e os seus discursos que incorporam conceções da Rússia Czarista atacam a política de respeito pela diversidade e pelas liberdades étnicas e culturais que permitiram a paz naquele território, escalando desta forma as tensões.
No meio disto tudo, as forças do progresso e da paz vão sendo atacadas, e um perfeito exemplo disto é a utilização do pretexto da guerra para o encarceramento de dirigentes comunistas ucranianos de forma arbitrária e infundada, crime grave e um ataque sério às liberdades políticas e pessoais.
Concretamente falando, o encarceramento do primeiro secretário da União da Juventude Comunista Leninista da Ucrânia Mikhail Kononovich, e o seu irmão, Aleksander Kononovich pelos serviços de Segurança da Ucrânia, acusados de serem espiões russos e bielorussos sem que qualquer prova nesse sentido fosse avançada. Foi a Federação Mundial da Juventude Democrática que avançou com esta informação, sendo a UJCLU um membro da mesma, tal como a Juventude Comunista Portuguesa. Após 6 dias sem qualquer informação, tempo durante o qual não se descartava a sua morte, o FMJD relatou que os dirigentes estão presos num centro de detenção preventiva em Kiev e que haviam sido espancados inúmeras vezes, encontrando-se no entanto ainda vivos.
Obrigado já a desenvolver a sua atividade partidária na clandestinidade, Mikhail esteve envolvido na organização de manifestações para impedir a privatização de terrenos agrícolas públicos por parte do governo de Volodymyr Zelensky, que resultaria na sua compra por parte de grupos económicos estrangeiros. Um fator não é alienável de outro. Os jovens comunistas e anti-imperialistas que integram a Federação Mundial da Juventude Democrática afirmam e defendem um caminho de paz e cooperação entre os povos antagónico ao defendido por aqueles que lucram com a guerra e com a morte. O apoio e ajuda aos povos visados pela guerra não pode ser confundida com o apoio a um governo que legitima a censura e a discriminação, seja de qualquer lado, e devemos exigir de imediato a libertação dos irmãos Kononovich!
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Helena Carvalho Pereira
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José Carreira