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Depressão: Quebrar o Silêncio

 Depressão: Quebrar o Silêncio - Jornal do Centro
11.01.25
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 Depressão: Quebrar o Silêncio - Jornal do Centro

por
Eugénia Costa e Jenny Santos

 A depressão é um transtorno mental que vai para além da tristeza passageira que todos experienciam. Esta é caracterizada pela presença de humor depressivo, perda de interesse ou prazer nas atividades, sentimentos de culpa, baixa autoestima, alterações no sono e/ou no apetite, cansaço extremo e dificuldades de concentração. Na sua forma mais grave, a depressão pode levar ao suicídio. 

Cerca de 4% da população mundial sofre de depressão, afeta 8% da população portuguesa, é um transtorno duas vezes mais prevalente em mulheres do que em homens, sendo a idade média de 24 anos para ambos os sexos.

É importante não confundir a depressão com a tristeza, que é uma reação normal a

situações de perda ou impotência, e que geralmente é de curta duração. Uma depressão é um estado clínico sério que tem um impacto relevante na vida da pessoa, prejudicando a sua

capacidade de realizar atividades de vida diária, e causa sofrimento, tanto à pessoa afetada como aos seus familiares e amigos. Não se trata de uma fraqueza, mas de uma perturbação que pode requerer tratamento adequado.

As causas podem ser biológicas, como desequilíbrios nos neurotransmissores e no sistema hormonal, ou psicológicas, relacionadas com formas disfuncionais de pensar e interpretar as experiências.

Entre os sintomas mais comuns encontra-se a tristeza persistente, alterações no apetite e no padrão do sono, fadiga constante, dificuldades de concentração, perda de interesse pela vida, pensamentos suicidas, sentimentos de inutilidade edesespero. Para que seja considerada como perturbação clínica, a sintomatologia apresentada deve ter a duração de, pelo menos, duas semanas.

Existem vários tratamentos eficazes para a depressão, incluindo tratamentos com 

medicamentos antidepressivos e psicoterapia sendo um plano terapêutico adaptado a cada doente. Estes tratamentossão de longa duração, tendo o apoio familiar e a própria sociedade um papel essencial neste processo de recuperação.

O prognóstico depende da adesão ao tratamento adequado e controle dos fatores de risco presentes em cada caso.Além disso, é possível prevenir a depressão, diminuir os fatores de risco, como promover estilos de vida saudáveis, reduzir o consumo de álcool, evitar o uso de

substâncias ilícitas e tratar doenças que podem estar correlacionadas com esta patologia, como as doenças cardíacas, oncológicas e diabetes.

É fundamental manter a adesão da terapêutica e o acompanhamento médico para reduzir a probabilidade de recaídas.

Em Portugal, existem várias linhas de apoio como o SOS Voz Amiga, o SNS 24, o Conversa Amiga, o SOS Estudante e o Telefone de Amizade.

Falar sobre a depressão e quebrar o silêncio em torno dela é o primeiro passo para a sua prevenção e tratamento. É preciso ser empático e compassivo para apoiar aqueles que enfrentam este desafio diário.

Eugénia Costa e Jenny Santos, estudantes do CLE da ESSV, em colaboração com a UCC Viseense.

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