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Rita Mesquita Pinto
Estará a UE a tomar medidas no sentido de combater o desemprego jovem existente?
Fazendo referência aos
tempos pré-pandémicos, no que toca ao desemprego jovem na UE este já se encontrava razoável, nos 14,9%, enquanto se falarmos no ano de 2013, os valores eram bastante mais significativos, 24,4%, ano em que se atingiu o valor mais elevado.
Como consequência da pandemia, este valor aumentou para os 17,6%, não se prevendo uma diminuição nem mesmo uma estabilização, mas sim um crescimento do mesmo. Isto acaba por abalar as perspetivas dos jovens no que toca ao seu futuro profissional, sendo que esta faixa etária é das mais atingidas a nível do desemprego.
Sendo esta uma situação crítica para os jovens, de modo a diminuir o impacto devastador na vida desta geração, foi então proposto pela Comissão Europeia, no verão de 2020, o “Apoio ao emprego dos jovens – Uma ponte para o emprego da próxima geração”. Esta proposta de apoio aos jovens foca-se em 4 pontos: Um reforço da Garantia para a Juventude; Ensino e formação profissionais orientados para o futuro; Um novo impulso para a aprendizagem; Novas medidas de apoio ao emprego dos jovens.
O mercado de trabalho em Portugal não é o mais recetivo aos jovens recém-entrados.
As oportunidades existentes são muitas vezes precárias, a prazo e mal pagas. A pandemia e a crise económica resultante não vieram alterar esta situação, muito pelo contrário, existem ainda menos oportunidades de emprego para esta faixa etária.
O mercado laboral foi fortemente afetado pela COVID-19, lucros a caírem a pique devido aos
confinamentos, ao fecho das fronteiras, muitos negócios viram-se incapazes de manter as portas abertas e foram obrigados a fechar. Noutros casos, não chegando a um ponto tão crítico, conseguiu-se manter os negócios a funcionar, mas como consequência da diminuição da procura por parte dos consumidores, os despedimentos aumentaram a olhos vistos. Ainda referente a esta última situação, no caso de jovens acabados de contratar, estes serão a primeira opção para despedir, visto que trabalhadores que já se encontram na empresa há mais tempo são preferidos ao invés dos jovens recém-chegados, devido à experiência adquirida.
Com a dispensa de diversos trabalhadores,torna-se impossível para as empresas admitirem novas pessoas, no caso, jovens que pretendem integrar o mercado de trabalho pela primeira vez.
Trata-se de uma situação desmotivadora para esta geração, estudar durante anos com metas traçadas, e quando terminam este ciclo, vêem-se impossibilitados de alcançarem os seus objetivos, na grande maioria dos casos.
Esta é uma situação que não se prevê que esteja resolvida no curto prazo, será algo difícil de lidar, mas será um desafio a encarar por parte desta geração, neste caso em concreto, ainda por alguns anos, uma vez que as consequências económicas da pandemia foram e continuam a ser devastadoras e não vai ser algo simples de se ultrapassar.
Fábio Pereira; Leonor Rosas; Vasco Silva
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Margarida Benedita
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Diogo Pina Chiquelho