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Desconfinar sem descarrilar

 Desconfinar sem descarrilar
21.04.21
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Teve início no dia 19 de abril a terceira etapa do desconfinamento marcada pelo regresso às aulas presenciais do ensino secundário e ensino superior e pela reabertura das lojas, restaurantes e cafés na generalidade do país, com exceção de 10 concelhos que não avançam para esta fase, sendo que, quatro destes concelhos, retrocedem para a primeira fase do desconfinamento.

Os concelhos com taxa de incidência acima dos 120 casos por 100 mil habitantes mantêm-se na segunda fase, enquanto que aqueles com taxa de incidência acima de 240 casos de covid-19 são obrigados a implementar as regras mais apertadas que implicam o encerramento de esplanadas, das lojas até 200m2 com porta para a rua, dos ginásios, museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares.

Na generalidade do país foram implementadas as medidas da terceira etapa de desconfinamento que preveem a reabertura do ensino secundário e superior (mesmo nos 10 concelhos que não avançam par esta fase) acompanhados com medidas generalizadas de rastreio; a reabertura de restaurantes e cafés (com serviço de mesa o interior) e a abertura de centros comerciais com regras de lotação para as lojas fixadas pelas DGS. Há 13 concelhos que apesar de terem entrado na terceira fase mantém-se com um nível de alerta nestes 15 dias já que se encontram no limiar dos 120 casos por 100 mil habitantes, bastando um pequeno descuido para serem obrigados a retroceder no desconfinamento.

A 3 de maio está prevista a última fase de desconfinamento cuja aplicação prática está dependente da evolução dos contágios e do número de novos casos que se verifiquem na fase atual

Pelas noticias que nos deram conta do elevado afluxo de clientes nos centros comerciais acompanhadas pela ansiedade de poder regressar “à vida normal” corremos o risco de por em causa o enorme esforço coletivo de contenção da pandemia e de retroceder neste combate ao vírus. Para tal, convém salientar que nesta nova fase de desconfinamento se mantém o dever geral de recolhimento para contenção de circulação e controlo do vírus, que significa que, sempre que possamos, devemos ficar em casa. Para o bem de todos.

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