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por
Joaquim Alexandre Rodrigues
A Direção-Geral da Saúde recomenda o uso de máscara em aglomerados populacionais, eventos em espaços exteriores e no recreio nas escolas, disse hoje a diretora-geral, Graça Freitas.
“A transmissão indireta do vírus é por acumulação de aerossóis e obviamente essa via é muito menos eficaz no exterior do que no interior. De qualquer maneira a recomendação vai no sentido de que em aglomerados e em contextos especiais” a máscara deve ser utilizada, avançou Graça Freitas numa audição no parlamento.
Graça Freitas apontou como exemplo em que se justifica o uso da máscara o recreio nas escolas e também em eventos.
“A própria mobilidade em determinados sítios das cidades em que há aglomerados populacionais isso obviamente poderá constituir uma exceção, uma recomendação diferente, porque permite o contacto direto e próximo entre pessoas e, portanto, permite a transmissão” do vírus SARS-Cov-2, que provoca a doença Covid-19.
A diretora-geral da Saúde sublinhou ainda que é importante “a mobilização social e a ética dos cuidados individuais de cada um”.
“Cada um de nós deve, apesar de tudo, continuar a ser portador de uma máscara e em caso de necessidade deve colocá-la”, afirmou Graça Freitas na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social, onde foi ouvida a pedido do PSD sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras.
Avançou ainda que a orientação da DGS sobre o assunto será adaptada e será realizada “uma campanha, ou várias campanhas”, para explicar os motivos, os objetivos das exceções que devem continuar a ser contempladas.
Segundo Graça Freitas, o que será tido em conta é a “proporcionalidade, adequação e gradualismo” das medidas de saúde pública, com a sua adequação ao momento, para que sejam dados passos e que se consigam monitorizar os seus impactos, permitindo “adaptar as medidas da forma mais efetiva possível para continuar a controlar a pandemia”.
A acompanhar Graça Freitas na audição estiveram o diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, Válter Fonseca, e o chefe de Divisão de Epidemiologia e Estatística da DGS.