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O distrito de Viseu teve 121 incêndios rurais nos primeiros seis meses deste ano. O número consta no relatório divulgado no início de julho pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) e que analisou os incêndios ocorridos entre janeiro e junho.
Dos 129 hectares de área ardida no distrito, 113 foram em zonas de mato e 16 em povoamentos.
Cinfães está em destaque no documento, estando entre os 20 concelhos com o maior número de ocorrências registadas (18 incêndios) e com a maior extensão de área ardida (66 hectares). Só no final de janeiro, um dos fogos que deflagararam no município consumiu 40 hectares, um registo que o coloca entre os vinte maiores incêndios registados este ano.
De acordo com o ICNF, também Castro Daire aparece na lista dos 20 concelhos com maior extensão de área ardida (48 hectares).
Ainda segundo o relatório, na sub-região de Viseu Dão Lafões, os registos do ICNF apontam para um total de 80 incêndios e 61 hectares de área ardida.
Em todo o país, foram registados 1812 incêndios rurais que consumiram 2964 hectares de área ardida. Comparando os valores do ano de 2024 com o histórico dos 10 anos anteriores, há menos 60 por cento de incêndios rurais e menos 80% de área ardida.
O ano de 2024 apresenta até agora o valor mais baixo em número de incêndios rurais e o segundo valor mais reduzido de área ardida desde 2014. As causas mais frequentes são as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (20%) e o incendiarismo por parte de pessoas imputáveis (19%). Já os reacendimentos representam 3%.
Também de acordo com o ICNF, os fogos com área ardida inferior a 1 hectare são os mais frequentes (83 por cento do total). Os incêndios de maior dimensão – em que foram registados três com área ardida entre 100 e 500 hectares – representaram cerca de 21%.
Do total de 1.812 incêndios rurais verificados no ano de 2024, 1.254 foram investigados e têm o processo de averiguação de causas concluído. Desse total, a investigação permitiu a atribuição de uma causa para 969 incêndios.