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A GNR de Viseu já registou este ano quase 600 crimes de violência doméstica, o que representa mais de um crime por dia.
Segundo dados facultados ao Jornal do Centro, de janeiro a 30 de setembro, “a Guarda registou 589 crimes de violência doméstica”. Das mais de cinco centenas de crimes resultaram 59 detidos.
Estes números representam um aumento de 25 crimes comparativamente a igual período do ano passado. “A Guarda Nacional Republicana, no distrito de Viseu, em 2023 e até 30 de setembro, tem registo de 564 crimes de violência doméstica”, refere a autoridade.
No mesmo período de 2023, foram detidas “70 pessoas pela prática deste crime”, mais 11 do que este ano.
A nível nacional, a GNR já registou este ano, de janeiro a 30 de setembro, “11 076 crimes (dados provisórios) de violência doméstica e foram detidas 1 074 pessoas (dados provisórios)”.
No presente ano, e a nível nacional, “os 137 militares que integram os NIAVE concluíram a investigação de 3 810 processos relacionados com violência doméstica”.
Já em 2023, em todo o país, foram registados 14 825 crimes de violência doméstica e efetuadas 1 588 detenções. No ano anterior, em 2022, “na área de responsabilidade da GNR, foram registados 14 636 crimes de violência doméstica, tendo sido detidas 1 509 pessoas”.
“Relativamente à apreensão de armas no âmbito deste tipo de crimes, até ao dia 30 de setembro de 2024, a Guarda apreendeu 949 armas no âmbito destas investigações, sendo que em 2023 foram apreendidas 1 131 armas e em 2022 foram apreendidas 1 073 (dados provisórios)”, revelou.
Adicionalmente, no corrente ano, a Guarda realizou dois Cursos de Investigação e Apoio a Vítimas Especificas (CIAVE), tendo sido formados 310 militares, os quais desempenham funções nos NIAVE ou nas SI.
A GNR sublinha ainda que a “a prevenção e investigação do crime de violência doméstica são prioridades da atual política criminal e constituem-se como uma prioridade estratégica e prioritária para a Guarda Nacional Republicana”.
“Neste âmbito, a GNR tem vindo a reforçar as campanhas de sensibilização e a apostar em ações específicas de formação do seu efetivo”, esclarece.
Quanto ao impacto deste tipo de crimes, a GNR sublinha que “não se circunscreve apenas às vítimas diretamente envolvidas, afetando também as famílias e a sociedade no seu conjunto, sendo, também por isto, uma prioridade para a Guarda a prevenção e o combate deste tipo de crime”.
“A GNR conta com militares que possuem formação especializada no apoio a vítimas vulneráveis, dispondo ainda de Núcleos de Investigação de Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), que são responsáveis pelos crimes de maior complexidade. Os NIAVE são especialmente orientados para casos que envolvem vítimas particularmente vulneráveis, como crianças, mulheres e idosos, garantindo assim uma intervenção qualificada e adequada às especificidades de cada caso. A GNR procura, assim, assegurar uma resposta eficaz e humana, reforçando a sua missão na prevenção, acompanhamento e investigação do crime de violência doméstica”.
A nível nacional, existem em funcionamento na GNR um total de 347 Salas de Atendimento à Vítima.