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O Centro Interpretativo da Mulher Duriense (CIMD) é um espaço de apresentação, discussão e preservação da memória das mulheres da Região do Douro, relacionando-a com outras geografias nacionais e internacionais. Tem já um ano de atividade. Aqui fica a sugestão para uma visita
Aqui não só se trata a consciência histórica da opressão, da violência e do silenciamento a que foram votadas as mulheres ao longo de vários séculos, como também se dá lugar a uma mensagem de esperança perante as vigentes conquistas em relação ao papel atribuído às mulheres em sociedade.
O núcleo expositivo do Centro Interpretativo da Mulher Duriense organiza-se em diferentes experiências visuais e sonoras ilustradas por textos, fotografas de grande escala, filmes de arquivo e entrevistas a várias mulheres durienses que partilharam as suas vivências.
Como nasceu?
O CIMD integra uma ambição antiga do executivo municipal de criar um espaço de mostra e valorização dos produtos endógenos, que se materializou com a inauguração do Núcleo de Valorização e Promoção de Produtos Locais. A 6 de julho de 2023, o emblemático edifício da antiga Adega Cooperativa de Armamar ganhou uma nova vida. Ao mesmo tempo, abriu-se uma porta de Armamar para o Mundo.
Este espaço contemporâneo e diferenciador na região, que integra a Rede de Museus do Douro (MuD), conta com atividades e visitas correntes e é palco de iniciativas de maior dimensão com vista à promoção do debate em torno da igualdade de género e direitos humanos.
𝗗𝗼𝘂𝗿𝗼, 𝗹𝘂𝗴𝗮𝗿 𝗱𝗲 𝘂𝗺 𝗲𝗻𝗰𝗼𝗻𝘁𝗿𝗼 𝗳𝗲𝗹𝗶𝘇 para ver até 16 de setembro
A exposição de António Barreto vai estar até dia 16 de setembro no Centro Interpretativo da Mulher Duriense. Apresenta 55 fotografias a cores e a preto-e-branco, capturando a diversidade de pontos de vista e impressões proporcionadas pela região. Com um olhar especial sobre as vinhas, o vinho, o rio, e os socalcos e encostas dos vales do Douro e os seus afluentes, estas imagens contam histórias de encontros e colaborações que moldaram este lugar único.
Há séculos, a Região Duriense foi palco de um encontro feliz entre trabalhadores, lavradores e comerciantes, portugueses e estrangeiros (ingleses, escoceses, holandeses…). Dessa união, nasceu não apenas um grande vinho, mas também uma paisagem de excecional beleza.
Esta exposição é um tributo ao esforço humano, ao cuidado e à disciplina que transformaram a região numa obra-prima natural e histórica. É também um testemunho dos capítulos importantes da história de Portugal e do Douro.
Fonte: Município de Armamar