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Jorge Marques
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Joaquim Alexandre Rodrigues
O Museu de Lamego vai receber mais de 1 milhão de euros e o Museu Grão Vasco 726 mil euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). As verbas rondam assim um total de mais de 1,7 milhões de reais ou cerca de 2 milhões.
As verbas foram anunciadas esta quarta-feira (15 de dezembro) pelo diretor-geral do Património Cultural, João Carlos Santos.
O Museu de Lamego vai, ao abrigo do PRR, PRR: 1,2 milhões para obras de requalificação e restauro no Museu de Lamego, além de arranjos exteriores, instalação de sistema de climatização e revisão de equipamentos elétricos, telecomunicações e segurança.
A empreitada também prevê a melhoria efetiva das condições de acessibilidade de todo o equipamento, além da instalação da rede Wi-Fi. A intervenção deverá arrancar no primeiro trimestre de 2023 e estar concluída até março de 2024.
A diretora do Museu de Lamego, Alexandra Falcão, refere ao Jornal do Centro que esta intervenção “visa consolidar algumas patologias estruturais do edifício, nomeadamente a resolução de problemas de drenagens periféricas”.
“Procura também resolver questões relacionadas com o funcionamento interno do edifício, dotando-o de condições de conforto para as pessoas que trabalham no Museu”, diz.
Nesta obra, também será coberta a galeria exterior “que fica nas traseiras do edifício” e onde vão ser instalados os gabinetes técnicos e os serviços administrativos. Já as reservas vão ser transferidas do terceiro para o primeiro piso do Museu de Lamego.
Esta intervenção juntar-se-á à obra que está a decorrer no espaço museológico. Alexandra Falcão não esconde a satisfação por os problemas começarem a ser resolvidos.
“O edifício não tem uma intervenção de fundo há muitas décadas, de maneira a que os materiais não iriam aguentar muito mais tempo devido a problemas gravíssimos de impermeabilização, humidade e infiltrações que não nos permitiam ter condições para os visitantes, as coleções e as pessoas que trabalham e que estas intervenções procuram resolver”, explica.
A diretora do Museu de Lamego lembra que a atual obra está centrada “na questão das acessibilidades e na recuperação da cobertura”.
Já o Museu Nacional Grão Vasco vai sofrer obras no valor de cerca de 730 mil euros. A diretora Odete Paiva diz que as três áreas prioritárias serão a “remodelação do sistema AVAC e das questões térmicas do edifício, que será uma parte muito significativa do valor”, além da “renovação da museografia, em que vamos pensar na conservação do próprio edifício que também precisa de uma série de obras, melhorar as condições de conservação das próprias obras”.
Odete Paiva acredita que as obras podem estar concluídas em 2025 e assume que, apesar dos trabalhos em curso e da intervenção apoiada pelo PRR, ainda há muito a fazer no Grão Vasco.
“Ainda sempre deve faltar alguma coisa até porque estes valores permitem renovar sistemas e não estamos a acrescentar outro tipo de questões ligadas às reservas do museu ou à forma como podem ser visitáveis. Há outras questões que eram possíveis de fazer se tivéssemos 1 milhão e 500 mil euros em vez de 700 mil. E teríamos projetos de melhoria do próprio museu e das condições das reservas, entre outras questões, que seriam muito bem-vindos”, afirma.
Odete Paiva acrescenta que com o dinheiro disponível teve que fazer escolhas, tendo sido escolhido o que era prioritário.
O espaço museológico de Viseu está a realizar atualmente obras para recuperar todas as fachadas e a cobertura do edifício Museu Grão Vasco entra em obras a partir da próxima segunda-feira
O investimento do PRR para o património cultural ronda um total de 150 milhões de euros, uma verba que inclui intervenções em 46 museus, palácios e monumentos e também em três teatros.
Os 150 milhões de euros para o património cultural serão repartidos pela requalificiação e conservação dos museus, palácios e monumentos (105 ME), pela requalificação de três teatros (43 ME) e pelo programa Saber Fazer (1,9 ME).