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Até ao fim do ano, descansemos, os mais conformados e vacinados, que não vai haver política.
Agora começam as discussões sobre a bondade das convocatórias para a selecção, depois segue-se um mês de disputas diárias, servidas em dose tripla, segue-se o rescaldo do acontecimento, provavelmente a saída do seleccionador nacional, depois chega-se o Natal e o fim do ano.
Pelo meio, é tempo das compras que substituem o afecto emprestado e sazonal.
Andando o povo entretido com tácticas, penáltis por marcar e cartões por mostrar, o governo, no apurado silêncio, vai fazendo o seu servicinho, sem que o povo lhe dê especial atenção ou atribua significativa relevância. Depois, ao acordar, se verá…
Normalmente, é nestes períodos que as piores coisas acontecem, um despacho, um regulamento, contando, claro está, com a distracção da boa gente e sem eco na comunicação social, também focado no acontecimento mundial.
Acontece, porém, que, estando o governo, aparentemente parado, ou envolvido na magna, mas inoportuna questão da revisão constitucional, a que alguns ilustrados abutres vão somando a defuntada regionalização, também não se resolvem os problemas do país, que se vão agravando, na exacta medida em que não se vão resolvendo.
A todos os outros, para os quais parece não haver solução, soma-se agora a ruptura do “stock” de centenas de medicamentos, de que já se queixam as farmácias, alarmando os doentes e provocando alguma perturbação social. Já não bastava a crónica falta de médicos de família e o caos nas urgências, vem agora, chegando-se à porta, a falta de medicamentos.
É caso para dizer que uma desgraça nunca vem só, ou então que a maldição escolhe os seus preferidos.
Admitindo que tenha nessas falhas alguma responsabilidade, a guerra não pode ser desculpa para tudo.
A verdade é que a guerra dá jeito para justificar muito desleixo, muita incúria, muita falta de planeamento e organização, mas, por favor, não se enganem os ajuizados com papas e bolos.
Há assuntos para os quais um país civilizado, decente e bem frequentado, não se deve dar ao luxo de permitir que entre na agenda do dia. E este é um deles. Ter reservas de medicamentos, como de vacinas, não é prudente nem avisado, é obrigatório e do mais elementar cuidado. Quem assim não entender, talvez seja de bom tom mudar de poiso.
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André Rodilhão - Destak Imobiliária
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Ana Rodrigues Silva
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