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Entre passados

 Entre passados
15.10.21
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 Entre passados

Havia a vontade de um programa autárquico para 3 mandatos em Viseu e teve imprevistos como a pandemia e a morte do presidente em exercício. Ficou reduzido a metade!

Talvez por isso tenha aparecido a ideia de um “legado”, onde alguns insistiam que deveria ser respeitado, para não dizerem continuado. Mas então é preciso começar por perceber o que é um legado? No legado não existem herdeiros e ele não se qualifica á partida de bom/mau. Há pessoas para quem foi bom e para outros foi mau. Mas quem é que o pode avaliar devidamente, porque essa avaliação ainda não foi feita? Será sempre discutível e duvidosa se vier do lado dos anteriores protagonistas. Esses tem tendência para exagerar no auto elogio e no dom de nunca errarem. Igualmente duvidosa se vier partidarizada. Mas também não foi feita pelo eleitor, porque não houve recandidatura, mas uma liderança e equipa novas. Afinal quem decide o que é bom ou mau neste legado?

A única possibilidade é ser feita pela nova equipa, a responsável pelo próximo futuro. Só eles tem o poder de avaliar e o dever de nos dar a conhecer o que do passado se aproveita para o futuro. Repete-se o que aconteceu 8 anos atrás, onde não me parece que tenha havido qualquer respeito pelo legado anterior, foi até arrasado! Sabendo isso, ficamos com a ideia que se está a usar a figura do ex-presidente para perenizar pessoas e obras.
Com isso há o risco de se tentar condicionar o novo executivo que acabou de ser sufragado nas eleições e tem um programa próprio. O ciclo anterior acabou e continuar a centrar a atenção em alguém falecido, a partir de um certo limite de tempo, parece-me excessivo.

A política tem coisas estranhas! Ao mesmo tempo que uns falam num legado vindo do último mandato, a maior parte já virou e começou a elogiar um legado ainda mais antigo e do tempo do Ruas. Estamos entre passados e o melhor mesmo é construir futuro! De preferência diferente dos dois anteriores, porque os tempos são outros e Viseu é bem mais que o olhar dos seus presidentes…Falta abrir a palavra ao cidadão, esse é o ponto de partida da autoridade!

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