Bruno Rocha 2025 Cinfães
bombeiros_voluntarios_9_of_20
labesfal fresenius tondela
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

02.12.24

Já tem ementa para a sua mesa de Consoada? Temos a sugestão…

29.11.24

Com a descida das temperaturas, os cultivos necessitam de mais tempo para…

28.11.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 Mário Soares e Ernesto Melo Antunes
vista_alegre
litocar volvo leiria
dinheiro
Home » Notícias » Colunistas » Esquerda anti-woke e anti-imigração

Esquerda anti-woke e anti-imigração

 Esquerda anti-woke e anti-imigração
28.10.23
partilhar
 Esquerda anti-woke e anti-imigração

As esquerdas e as direitas radicais têm convergido cada vez mais: ambas são a favor de soluções “patrióticas”, ambas são contra a União Europeia, ambas querem mais estado na economia.
Durante a crise das dívidas soberanas e dos sarilhos na Grécia e em Portugal esta sintonia foi muito visível. Agora, depois da invasão da Ucrânia pela Rússia, isso ainda é mais evidente: a “fachista” Marine Le Pen e o “esquerdolas” Jean-Luc Mélenchon, o “nacionalista” Orbán e o “progressista” PCP, está tudo a trabalhar por Putin e a minar a UE, tudo contra a NATO e a Ucrânia, tudo contra os valores liberais do Ocidente.
Só havia uma diferença que ainda nos permitia distingui-los: as esquerdas defendiam as minorias e os imigrantes, as direitas não.
Ora, no início desta semana, houve um abalo tectónico dentro da esquerda alemã que começou a esbater esta diferença: a deputada Sahra Wagenknecht, com presença assídua nos talk-shows televisivos, anunciou que ia fazer um partido novo à sua imagem e semelhança. Sondagens recentes mostram que 20% dos alemães poderão votar neste novo partido. Anunciam-se estragos nas próximas eleições europeias.
É claro que Sahra Wagenknecht continua a propor as políticas típicas do seu quadrante ideológico — fim do apoio à Ucrânia e das sanções à Rússia, travão nas políticas ecológicas, investimento em infraestruturas, aumento dos rendimentos dos trabalhadores. O “nosso” Paulo Raimundo e a “nossa” Mariana Mortágua não andam longe disto.
Onde Sahra é inovadora é quando, pela primeira vez nas esquerdas, começa a fazer um ataque frontal ao elefante no meio da sala cosmopolita da Europa: é contra a política de portas abertas na imigração.
Para além disso, ela critica com dureza os “esquerdistas de estilo de vida”, as criaturas que acreditam que mudar a gramática melhora o mundo, que dizer “todes” em vez de “todos” é revolucionário. Basicamente, Sahra malha no desprezo dos wokes pelas classes trabalhadoras. Isto é, o novo partido de extrema-esquerda de Sahra Wagenknecht vai tentar tirar votos ao partido de extrema-direita “Alternativa para a Alemanha”.
Para Vladimir Putin é igual: um voto radical à esquerda ou à direita dá no mesmo.

 Esquerda anti-woke e anti-imigração

Jornal do Centro

pub
 Esquerda anti-woke e anti-imigração

Colunistas

Procurar