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A febre é um dos sintomas mais frequentes nas crianças e também uma das principais causas de absentismo escolar. Como tal uma criança com febre é sempre motivo de preocupação por parte dos pais.
A febre atua como mecanismo de defesa do organismo perante uma “agressão”, sendo mais frequentemente provocada perante uma infeção por vírus ou bactérias, não sendo, por si só, uma doença.
De acordo com a DGS, considera-se febre a “elevação da temperatura corporal pelo menos, 1°C acima da média da temperatura basal diária individual, em função do local de medição”. Assim importa saber que se considera febre perante os seguintes valores medidos de temperatura:
Retal ? 38ºC
Axilar ? 37,6ºC
Timpânica ? 37,8ºC
Oral ? 37,6ºC
Tratando-se de uma manifestação do organismo, decorrente do combate às infeções, a febre surge muitas vezes como sintoma isolado, devendo ser vigiada quanto aos valores e frequência e medicada de acordo com prescrição médica Porém, poderá ainda ser acompanhada de outros sintomas, daí que seja importante manter a vigilância e saber identificar os sinais de alerta, bem como os sinais tranquilizadores numa criança com febre.
Assim, se a criança com febre apresentar, concomitantemente, algum dos sintomas abaixo, ou febre com duração superior a 5 dias completos, deverá recorrer à observação médica imediata:
Sonolência excessiva ou incapacidade de adormecer;
Face/olhar de sofrimento;
Irritabilidade e/ou gemido mantido ou choro inconsolável;
Não tolerar o colo;
Queixa de dor perturbadora;
Convulsão;
Aparecimento de manchas na pele nas primeiras 24 a 48 horas de febre;
Respiração rápida com cansaço;
Vómitos repetidos entre as refeições ou recusa alimentar completa superior a 12 horas;
Sede insaciável;
Lábios ou unhas roxas e/ou tremores intensos e prolongados na subida da temperatura;
Dificuldade em mobilizar um membro ou alteração na marcha;
Urina turva e/ou com mau cheiro.
Se pelo contrário, a febre for acompanhada por alguns dos seguintes sinais e sintomas, que embora possam ser incomodativos para a criança e possam necessitar de consulta médica, sugerem doença sem gravidade:
Come menos, mas não recusa os alimentos líquidos;
Tosse seca e irritativa muito frequente, sendo o sintoma que mais perturba a criança;
Dor a engolir com placas brancas na garganta e/ou associada a olhos vermelhos e/ou a tosse;
Gengivas dolorosas, vermelhas, sangrantes ou aftas orais;
Olhos vermelhos com secreções;
Diarreia ligeira (ou moderada) sem sangue, muco ou pus;
Pieira sem dificuldade respiratória;
Manchas vermelhas dispersas, que surgem só a partir do 4º dia de febre.
Acalma ao colo e fica com um comportamento quase habitual;
A criança brinca e tem atividade normal;
Tem sorriso aberto ou fácil;
Pais e mães são quem melhor conhece a criança. Importa, portanto, avaliar caso a caso. Porém, em situação de febre e perante a necessidade de observação médica, medique sempre a criança (de acordo com as indicações que tem), antes de recorrer aos serviços de saúde, isto porque permite diminuir o desconforto dela e facilitar a observação, para além de que vai facilitar o diagnóstico.
Diana Fernandes
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica na Unidade de Cuidados na Comunidade Viseense
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Raquel Costa, presidente da JSD Concelhia de Tarouca