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Continua o ‘braço de ferro’ entre os empresários das diversões e a organização da Feira de São Mateus. A menos de um mês do arranque do certame, que acontece de 10 de agosto a 21 de setembro, ainda não há diversões inscritas. Carrosséis, carrinhos de choque ou jogos podem ficar de fora da feira franca, caso não se chegue a acordo. O alerta é da Associação Portuguesa de Empresários de Diversão (APED) que vai voltar a reunir com a organização já esta terça-feira (18 de julho).
“Neste momento, não há diversões inscritas. Chegaram a estar algumas, mas pediram a suspensão por causa do artigo 29.º”, garante Francisco Bernardo, da APED.
Depois da taxa dos cinco por cento ter caído, uma das primeiras discórdias, a Viseu Marca apresentou uma nova proposta para uma taxa de sustentabilidade, inicialmente de 50 cêntimos, depois de cerca de 30 e agora a rondar os 20 cêntimos. Mas, esta opção, continua a não agradar aos feirantes.
“Não podemos ser nós a pagar a Feira. A empresa quer ser sustentável e diz que não quer depender de dinheiros públicos, mas também não podemos ser nós a suportar isso. Já pagamos pelo espaço, pela limpeza, por uma data de coisas e este ano até subiu. Nós não queremos deixar de pagar e vamos continuar a pagar, mas não estes valores que nos querem impor”, refere.
Francisco Bernardo lamenta que “nunca tenha havido vontade de resolver o problema” e alerta que se “a Viseu Marca não se despachar corre o risco de não ter diversões na edição deste ano”.
“Os empresários começam a procurar outras soluções, precisam de garantir trabalho sobretudo numa altura tão forte para o setor”, reforça.
Além da taxa que pretende ser cobrada aos feirantes, o sistema de cashless (pagamento sem recurso a dinheiro) também não agrada. “No ano passado deixaram ao critério dos feirantes, e até deu alguns problemas com o funcionamento do sistema, este ano decidiram impor”, frisou.
O Jornal do Centro contactou a Viseu Marca, mas sem sucesso.