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0 ministro da Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, defendeu que o estudo de viabilidade da linha de alta velocidade de Trás-os-Montes “é uma prioridade para o Governo” para os próximos anos, sendo considerado um passo importante para este território.
“Não são associações que estão a fazer este estudo. Agora é o Governo que está a proceder aos estudos através das Infraestruturas de Portugal (IP). Sinalizamos de uma forma clara que assumimos isto como uma prioridade e, em conjunto com Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, vamos assumir todos os estudos necessários para avaliar aquilo que será a melhor solução para um distrito que há 33 anos não tem acesso a ferrovia”, disse Miguel Pinto Luz esta manhã, em Bragança.
Segundo o governante, esta é “primeira vez que o Estado está a desenvolver de forma concreta estes estudos, e não há outros estudos”.
Em causa estão estudos de viabilidade para a eventual construção de uma ligação ferroviária de alta velocidade entre o Porto, Vila Real, Bragança e a fronteira com Espanha, com possibilidade de ligação a Sanábria/Zamora.
Um anúncio feito uma semana depois do governante ter também anunciado a realização de projetos para a construção da ligação ferroviária em velocidade alta, entre Aveiro, Viseu e Salamanca.
As vozes de Trás-os-Montes juntam-se às da região Centro e às das zonas fronteiriças de Espanha para reivindicar ligações ao país vizinho.
“A diferença é que o Estado português, para além da ligação Lisboa-Vigo e Lisboa-Madrid, colocou como prioridades Porto-Bragança-Zamora, Aveiro-Salamanca e Huelva-Sevilha. Se não fizermos os estudos e os projetos não teremos obra. De promessas já estamos todos fartos”, vincou Miguel Pinto Luz.
Para os autarcas da região centro, é “legítima” a reivindicação dos colegas do norte, desde que o governo não inverta as prioridades.
Há uma semana, em Aveiro, o ministro disse que os projetos da ligação ferroviária em velocidade alta (comboios que circulam a uma velocidade até 250 quilómetros por hora), entre Aveiro, Viseu e Salamanca, serão também realizados pelo Governo em conjunto com a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, com as Comunidades Intermunicipais e os municípios da região centro, adiantando que o modelo de co-investimento não está fechado.
Palavras que agradaram ao presidente da Câmara de Viseu que esteve presente no encontro. “O ministro disse que depois das prioridades que se conhecem – ligação por Caminha e a ligação por Elvas – que é a nossa que está a seguir”, disse Fernando Ruas.
Para Fernando Ruas, “agora é fazer os estudos, os projetos, de modo a que se definam calendários para obras”.
O autarca social-democrata lembrou que é só cumprir com o que já está nos vários documentos oficiais, nomeadamente no Plano Nacional Ferroviário. O autarca lembrou que o Plano já aponta as fases do projeto, sendo que a primeira é a ligação de Viseu à Linha da Beira Alta. “Viseu já tem o corredor ferroviário reservado”, disse, relembrando que a estação tem espçao para ficar a sul da cidade, junto ao LIDL de Ranhados.
Ainda segundo o Plano, a segunda fase é aligação de Viseu a Aveiro e a terceira fase a Ligação da Beira Alta a Vilar Formoso.