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Acabo de reproduzir vinte e um exemplares de um conjunto de poemas meus. Distribuí-os por envelopes, prontos para oferta a quem eu entender.
Ouço “tonight’s the night”, de Neil Young. Ao som da música, leio a carta mais recente da Fátima. Esclarece-me que foi à serra da Lousã em miúda, onze ou doze anos, ao funeral de um avô. O filho deste antepassado foi descendo da terra natal à procura de trabalho, acabou por casar em Lisboa, por aquela zona saloia. Lembra-se do deslumbramento que lhe ficou do verde daquela serra, das montanhas ou montes que subiam e desciam em declives perigosos, do ar puro, leve, leve e da bondade das pessoas. A tal pátria que busco para o nosso lar bem poderia ser lá, escreve-me ela.
4 Agosto 1984
Ceuta. Foi de repente, sem premeditação, que decidimos vir a Marrocos. Talvez por ultimamente me ocupar o pensamento uma ideia de evasão, de fuga para África em busca de uma pátria. A Fátima, que desta vez veio a Portugal, foi ela a sugerir uma breve viagem à zona africana mais próxima da portuguesa. Também porque acredita que terão sido dessas terras que vieram em tempos recuados avoengos seus, a quando da invasão muçulmana.
Hoje, ao sairmos do barco, as mochilas às costas, e mesmo antes de procurarmos o hotel, caminhámos à vontade uns dez km à volta da cidade. Por nenhum motivo especial, apenas porque fomos andando, andando, e a partir de um certo ponto já era igual voltar para trás ou completar o circuito. Sobre esta cidade registo apenas duas notas: não contava encontrar tantas marcas portuguesas e nem que fosse tão moderna.
Numa pousada em que encontrámos vaga, um quarto com vista para uma praia, mal pousámos as mochilas, fomos tomar um duche. Demoradamente nos ensaboámos, a despejar o suor e o pó que nos pesava na pele, no cabelo, no rosto. E ainda na banheira, apesar de escorregadia, nos entregámos um ao outro no que foi a nossa primeira vez em terras africanas. A alegria fizera do nosso ser a sua morada e estávamos felizes.
Depois de jantarmos, saímos ao encontro da brisa quente que rondava pelas ruas. E fomos parar a uma praça a céu aberto, com várias bares, muita gente jovem, bonita, bebidas a rodar, e tudo muito simpático e boémio.
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