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5 de Outubro de 1978
O tempo foge de mim.
Tantas vezes levanto pedras
numa fome do musgo oculto.
Mas é sempre igual,
fica sempre o mistério
e uma desilusão de lâmpada fundida.
E interrogo em horas de febre
amigos que procuram o infinito.
Mas não sabemos da palavra
e só nos resta o grito na voz destruída.
E tantas noites a injuriar com a velhice do olhar
a lua pelo seu silêncio,
só aquele absurdo de ali estar.
E eu sem saber do tempo
atiro facas de raiva na ânsia de a ver sangrar.
Ah! Um dia que beba desse luar
serei maldito, profeta,
e homem.
Se não fosse a poesia, explodia. Se não fosse a poesia, desistia. Se não fosse a poesia, seria outro. Se não fosse a poesia renunciaria ao amor, ao meu amor, ao único amor, a este doce veneno que me arde nas veias da alma.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Eduardo Mendes, coordenador de Ortopedia no Hospital CUF Viseu
por
Laura Isabel B. Nunes
por
Sofia Moreira de Sousa