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Diogo Chiquelho
5 de Outubro de 1978
O tempo foge de mim.
Tantas vezes levanto pedras
numa fome do musgo oculto.
Mas é sempre igual,
fica sempre o mistério
e uma desilusão de lâmpada fundida.
E interrogo em horas de febre
amigos que procuram o infinito.
Mas não sabemos da palavra
e só nos resta o grito na voz destruída.
E tantas noites a injuriar com a velhice do olhar
a lua pelo seu silêncio,
só aquele absurdo de ali estar.
E eu sem saber do tempo
atiro facas de raiva na ânsia de a ver sangrar.
Ah! Um dia que beba desse luar
serei maldito, profeta,
e homem.
Se não fosse a poesia, explodia. Se não fosse a poesia, desistia. Se não fosse a poesia, seria outro. Se não fosse a poesia renunciaria ao amor, ao meu amor, ao único amor, a este doce veneno que me arde nas veias da alma.
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