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O antigo Sanatório Infantil do Caramulo, em Tondela, e a Casa do Brasileiro, em São João da Pesqueira, integram os 15 imóveis públicos que vão ser recuperados na terceira fase do Programa Revive, segundo anunciou esta quarta-feira (21 de junho) o Governo.
O programa visa a recuperação e valorização do património e o seu aproveitamento económico e turístico.
A inclusão do Sanatório Infantil do Caramulo vem no seguimento dos projetos anunciados em Tondela acerca do futuro dos antigos equipamentos onde os doentes com tuberculose se tratavam em meados do século XX.
A Câmara de Tondela revelou há mais de um ano que o sanatório infantil do Caramulo . Já o Grande Sanatório vai dar lugar a um .
A criação de um museu e um centro interpretativo da antiga Estância Sanatorial prevê um investimento estimado em cerca de 400 mil euros, com o objetivo de dar a conhecer como era a vila, os sanatórios e o tratamento da tuberculose. Os sanatórios do Caramulo funcionaram sobretudo para tratar das curas à doença da tuberculose, sobretudo no século XX. Depois da erradicação da doença, os equipamentos deixaram de funcionar.
O lançamento da terceira fase do programa Revive prevê também a requalificação das Termas das Caldas de Moledo (Peso da Régua e Mesão Frio), da Quinta do Mosteiro de São Pedro de Folques (Arganil), da Casa dos Almeidas (Sardoal), do Castelo e Casa Portilheiro (Crato) e do Convento de Nossa Senhora do Desterro (Monchique).
A este património, o executivo junta também o antigo Hospital da Santa Casa da Misericórdia da Ribeira Grande (Açores); o antigo Sanatório de Portalegre, a Quinta e Palacete da Ponte da Pedra (Matosinhos); a antiga Colónia de Férias da Torreira (Murtosa); o antigo Convento da Senhora da Alegria e os antigos Quartéis do Burgo Medieval (Castelo de Vide); o antigo Matadouro de Barcelos; o antigo Centro Psiquiátrico de Arnes (Soure) e o Palace Hotel do Buçaco (Mealhada).
Citado numa nota de imprensa, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, considerou que o lançamento da terceira fase do Programa Revive é um “sinal da vitalidade e importância deste programa na requalificação e aproveitamento económico do património imobiliário público com valor arquitetónico, patrimonial, histórico e cultural, concedendo uma nova oportunidade a imóveis em adiantado estado de degradação”.
Nas duas primeiras fases do programa foram listados para recuperação um total de 49 imóveis, dos quais 23 inseridos em territórios de baixa densidade.
Segundo o Ministério da Economia e do Mar, estão atualmente em vigor 18 contratos que representam um investimento de cerca de 142,5 milhões de euros, a que correspondem rendas anuais de cerca de 2,5 milhões.
O Revive é um programa conjunto das áreas governativas da Economia, da Cultura, das Finanças e da Defesa, desenvolvido em estreita articulação com as autarquias locais e que tem por principal objetivo recuperar e valorizar património público devoluto e reforçar a atratividade dos destinos regionais.