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Greve de professores encerra escolas em Penalva do Castelo

 Greve de professores encerra escolas em Penalva do Castelo
06.01.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Greve de professores encerra escolas em Penalva do Castelo
25.01.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Greve de professores encerra escolas em Penalva do Castelo

As escolas do concelho de Penalva do Castelo encerraram esta sexta-feira na sequência de uma greve de professores e educadores. Parte dos docentes grevistas manifestaram-se esta manhã à porta da sede do Agrupamento de Escolas.

No protesto participaram duas dezenas de professores. “Em defesa da escola pública”, “Gestão e recrutamento sem mapas”, “Respeito”, “Basta”, “Pelos alunos”, “Dignificação Salarial” e “De luto em luta” eram algumas das mensagens que os manifestantes empunhavam em cartazes.

Maria Teresa Barral, professora há 20 anos, foi uma das docentes que hoje paralisou com o objetivo de mostrar “à sociedade o desrespeito que tem sido dado à escola pública por parte dos sucessivos governos”.

“Desvalorizam a nossa profissão, nós já não temos o respeito que tínhamos há uns anos e depois tivemos uma desvalorização dos salários, o tempo de serviço congelado que não foi retomado”, disse, acrescentando que agora a tutela quer fazer concursos de forma diferente, colocando as autarquias com algum poder na colocação de professores.

“Além disso, temos a questão da avaliação e as quotas de acesso ao 5º e ao 7º escalão, cortaram esses acessos sem justificação”, explicou.

Os professores de Penalva do Castelo hoje estiveram em protesto, aproveitando o pré-aviso de greve apresentado por vários sindicatos. O descontentamento entre os grevistas era geral.

“Estou contra a precariedade, contra todo o desrespeito e a falta de dignidade aos professores. A classe está triste e desmotivada pela falta de respeito que temos tido”, disse Rosa Figueiredo, docente há 24 anos, mas ainda sem vínculo.

Isabel Cunha, docente há 25 anos, mostrou-se revoltada com o que ganha por mês e com a falta de progressão na carreira. Ao Jornal do Centro, alertou ainda para o facto de os seus alunos não quererem optar pela via do ensino no futuro.

“Este ano pela primeira vez tenho uma aluna que quer ser professora. Há uns anos que isso não acontecia. No meu tempo todos queriam ser professores, nenhum dos alunos agora quer ser. Deve haver alguma explicação nisso”, frisou.

Já Paulo Santos, docente há duas décadas, criticou e mostrou-se preocupado com a forma como o setor da Educação tem sido governado nos últimos anos.

“Numa altura em que há falta de professores vejo que não há medidas para que tornem a carreira apetecível. Isso fará com que mais cedo ou mais tarde teremos falta de professores”, avisou.

David Mateus, professor há 18 anos, fez greve para “dizer basta”. “Estão a tratar-nos sem dignidade, querem pôr a contratação e vinculação num conjunto de pessoas com critérios dúbios e pouco transparentes, é uma tristeza”, alegou, acrescentando que a classe docente vai continuar na rua e a promover formas de luto para fazer valer as suas reivindicações.

Junto dos professores grevistas, esta manhã, à porta da sede do Agrupamento de Escolas de Penalva do Castelo concentram-se dezenas de alunos.

A greve levou ao fecho de praticamente todas as escolas do concelho. Apenas o Jardim de Infância da Corga está de portas abertas.

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