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Há 46 anos, e depois de decepada, estátua de Salazar foi estilhaçada por engenho explosivo

 Há 46 anos, e depois de decepada, estátua de Salazar foi estilhaçada por engenho explosivo
18.02.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Há 46 anos, e depois de decepada, estátua de Salazar foi estilhaçada por engenho explosivo
06.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Há 46 anos, e depois de decepada, estátua de Salazar foi estilhaçada por engenho explosivo

A 16 de fevereiro de 1978, um engenho explosivo atingiu a estátua de Oliveira Salazar em Santa Comba Dão. Foi a última ação contra a escultura que fez com fosse definitivamente retirada da praça pública. O desfecho, depois da obra ter sido decepada. Após o 25 de Abril, muitos dos símbolos representativos do Estado Novo foram desaparecendo, desde os nomes das ruas às representações escultóricas.
Em fevereiro de 1975, em pleno processo revolucionário, a cabeça da estátua de Salazar em Santa Comba Dão, colocada junto ao Tribunal, foi decepada e assim permaneceu até fevereiro de 1978. Nesse ano, um grupo de cidadãos avançou com a ideia de repor a cabeça do ditador. Foi então que os sentimentos e as posições se extremaram, acabando com a intervenção da GNR e uma “batalha campal” entre defensores e opositores da manutenção da obra da autoria de Leopoldo de Almeida.
Em 1978, a Assembleia Municipal autorizou a restituição da estátua e foi constituída uma comissão angariadora de fundos para pagar a obra.
A verba foi conseguida e a comissão marcou a colocação para 5 de fevereiro de 1978. Do poder central chegaram preocupações. De acordo com o que foi vinculado na comunicação social, uma nota assinada por Almeida Santos, ministro da Administração Interna à altura, e por Santos Pais, Ministro da Defesa, podia-se ler que “chegou ao conhecimento dos Ministérios da Justiça e da Administração Interna – disso se tendo feito eco alguns pela Comunicação Social – que pessoas não identificadas se propõem a realizar amanhã, domingo, uma manifestação junto da estátua de Salazar, em Santa Comba Dão, com o propósito de colocar na mesma a cabeça que dela foi retirado por autor desconhecido. Notícias não inteiramente confirmadas inculcam que grupos favoráveis e desfavoráveis àquela manifestação e propósito se preparam para afluir ao local, o que faz recear o risco de confrontações violentas”.
Mesmo depois de terem sido notificados pelos Ministros da Justiça e da Administração Interna, a comissão de angariação de fundos decidiu avançar com a recolocação da cabeça da estátua, mas desta vez durante a noite, sem “qualquer concentração e espectáculo”. A ação teve a presença da população local e da GNR de Santa Comba Dão. Horas depois, a cabeça foi de novo retirada. A indignação contra e a favor aumentou, com o governo a destacar para Santa Comba Dão um “considerável número de efetivos”. A GNR decidiu abrir fogo de intimidação para o ar.
Onze dias depois, e para colocar um ponto final, a estátua foi destruída com uma bomba pelas Brigadas Revolucionárias.
A estátua do ditador foi colocada em 1965, aquando da inauguração do Palácio da Justiça.

E quase 50 anos após do 25 de abril, a polémica em Santa Comba Dão, terra natal de Oliveira Salazar, ainda não terminou com a criação do Centro Interpretativo do Estado Novo, cuja abertura ainda não aconteceu.
Anunciado pela Câmara de Santa Comba Dão em 2018, a obra recebeu um voto de condenação, um ano depois, pelo parlamento. De então para cá, vários abaixos-assinados e avanços e recuos no projeto tornaram este Centro, a que vulgarmente foi dado o nome de Museu do Estado Novo, num processo com altos e baixos.
Em março de 2023, o presidente da Câmara de Santa Comba Dão, Leonel Gouveia, tinha anunciado que durante o mês de maio seria aberta a primeira fase do Centro Interpretativo do Estado Novo com a intenção de dar a conhecer o edifício da escola e colocar a sufrágio dos visitantes e dos munícipes “um projeto que foi trabalhado e validado”.
“O que as pessoas vão ver agora são alguns aspetos simbólicos, por exemplo, na área da educação relativamente ao Estado Novo. Mas, em cada um dos espaços por onde vão passar, poderão dizer: ‘daqui a quatro anos nós gostaríamos de ver aqui isto ou aquilo’”, explicou, na altura, o autarca.
António Oliveira Salazar nasceu no Vimieiro e a criação de um espaço dedicado ao Estado Novo não tem sido pacífica ao longo dos anos, devido aos receios de se vir a tornar um local de romaria dos defensores do ditador português.
Quando foi anunciado em 2018, o Centro Interpretativo do Estado Novo chegou a fazer parte da Rota das Figuras Históricas, iniciado pelo ADICES – Associação de Desenvolvimento Local e tinha uma parceria com o Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX (CEIS20), da Universidade de Coimbra, mas ambas as parcerias acabaram por ficar por terra. A primeira foi “descontinuada”, ficando a autarquia sem financiamento para avançar, e a segunda por “razões internas” do CEIS20.
Os vetores nucleares da rota seriam o Centro de Interpretação da Primeira República/Casa-Museu António José de Almeida (Vale da Vinha, Penacova), o Centro de Interpretação do Estado Novo (Vimieiro, Santa Comba Dão), o Centro de Interpretação do Antissemitismo e do Holocausto/Casa-Museu Aristides de Sousa Mendes (Cabanas de Viriato, Carregal do Sal), o Centro de Interpretação da Estância Sanatorial do Caramulo (Caramulo, Tondela) e o Centro de Interpretação da Primeira República/Afonso Costa (Seia).
Artistas, professores, escritores, advogados e membros da União de Resistentes Antifascistas Portugueses pedem que este projeto seja definitivamente travado e abandonado.

Acontecimentos 16 de fevereiro

1267 – Os reis Afonso III de Portugal e Afonso X de Castela assinam a Convenção de Badajoz, que garante a soberania portuguesa do Algarve.
1279 – Morre, com 68 anos, Afonso III. Sucede-lhe D. Dinis.
1614 – Morre o bispo do Japão Luís Cerqueira, fundador das paróquias católicas no país, responsável pela primeira edição japonesa do Catecismo.
1773 – As distinções entre cristãos velhos e cristãos novos são abolidas em Portugal. É igualmente decretada a destruição dos registos cadastrais dos judeus.
1899 – Suicida-se, no Porto, o escultor Soares dos Reis, autor de “O Desterrado”. Tinha 41 anos
1906 – São apreendidos, em Lisboa, os jornais A Paródia, Novidades e O Liberal, por críticas ao Governo.
1907 – É emitida a concessão do aproveitamento hidroelétrico do Rio Lima.
1910 – Começa a funcionar o primeiro posto português de rádio sem fios (TSF), instalado pela Marinha de Guerra.
1917 – Morre, com 69 anos, o escritor francês Octave Mirabeau, autor de “Diário de Uma Criada de Quarto”.
1918 – Grande Guerra 1914-1918. O porto britânico de Dover é bombardeado por submarinos alemães.
1936 – A Frente Popular, coligação de partidos de esquerda, vence as eleições em Espanha.
1938 – É publicado o diploma que cria e regula o Conselho Superior da Indústria.
1945 – II Guerra Mundial. Começa o bombardeamento de Iwo Jima, no Japão, pelas forças norte-americanas.
1948 – É proclamada a República Democrática da Coreia.
1957 – Começa a visita de quatro dias a Portugal de Isabel II de Inglaterra. O acontecimento marca a história da RTP, que garante a cobertura para os canais internacionais, pouco antes do início das emissões regulares.
1959 – Fidel Castro assume a Presidência de Cuba, depois da tomada do poder em 01 de janeiro.
1964 – O Concílio Vaticano II, sob os auspícios do Papa João XXIII, aprova a leitura das epístolas e dos Evangelhos nas línguas nacionais, durante os ofícios religiosos.
1978 – É colocado um engenho explosivo na estátua de Oliveira Salazar, em Santa Comba Dão.
1983 – A Comissão dos Direitos Humanos da ONU reafirma o direito à autodeterminação de Timor-Leste.
– É instituído o Prémio Camões.
1984 – Acordo entre Luanda e Pretória define a retirada das forças sul-africanas (que só fica concluída em 1989).
1986 – Mário Soares é eleito Presidente da República Portuguesa com 51,35 por cento dos votos. É o primeiro civil a ocupar a Presidência, em 60 anos.
1988 – Um carro armadilhado explode na Downing Street, em Londres. Morre uma pessoa.
1989 – Morre, com 66 anos, o estilista francês Guy Laroche, precursor do pronto-a-vestir.
2001 – É decretada a prisão preventiva do antigo presidente do Benfica, João Vale e Azevedo, por suspeita de crime de peculato.
– Aviões norte-americanos e ingleses bombardeiam alvos iraquianos perto de Bagdad.
2004 – É editada a ópera “Os Dias Levantados”, de António Pinho Vargas, com libreto de Manuel Gusmão, sobre a Revolução de Abril.
2005 – Entra em vigor o Protocolo de Quioto, sem a adesão dos EUA.
2006 – A Assembleia da República aprova a Lei da Nacionalidade.
– Relatório da ONU pede o encerramento imediato da prisão norte-americana de Guantanamo, Cuba, e o julgamento ou a libertação dos prisioneiros. A Casa Branca recusa o fecho do campo e rejeita as acusações de tortura.
2007 – Morre, com 57 anos, José Silva de Oliveira, “Bife”, futebolista brasileiro, antigo jogador do FC Porto e do Belenenses.
2008 – Dezenas de pessoas concentram-se à porta da sede do PS, em Lisboa, manifestando-se contra a política educativa do Governo e assobiando professores militantes socialistas e o secretário-geral do PS, José Sócrates, que entravam para uma reunião.
2009 – Morre, com 96 anos, Konrad Dannenberg, cientista alemão que fez parte da equipa de desenvolvimento do projeto Apollo da NASA.
2012 – Morre, com 95 anos, Zelda Kaplan, um dos grandes ícones da moda em Nova Iorque.
2013 – O presidente da Federação Internacional de Luta, o suíço Raphael Martinetti, apresenta a demissão do cargo, quatro dias depois do Comité Olímpico Internacional ter proposto a saída da modalidade do programa olímpico.
– Morre, aos 72 anos, Tony Sheridan, cantor e guitarrista britânico que colaborou com os Beatles.
2015 – O presidente do Eurogrupo, Jeoren Dijsselbloem, anuncia que os ministros das Finanças da zona euro aceitaram que Portugal reembolse antecipadamente parte do empréstimo contraído junto do FMI, no quadro do seu programa de assistência.
– Morre, com 68 anos, Lesley Gore, cantora e compositora norte-americana intérprete do grande êxito musical dos anos 60 “It´s My Party”.
2016 – Morre, aos 93 anos, Boutros Boutros-Ghali, ex-secretário geral do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
– Morre Luís Xavier, padre e antigo responsável pela pastoral da comunidade de língua portuguesa da diocese de Macau. Tinha 66 anos.
2017 – O Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela confirma a condenação a quase 14 anos de prisão de Leopoldo López, um dos líderes da oposição ao Governo.
– O Governo (XXI) aprova a descentralização de competências para as autarquias e entidades intermunicipais, visando a eficiência nos serviços e maior participação das autarquias na gestão dos recursos púbicos.
– Morre, aos 89 anos, Dick Bruna, escritor e ilustrador holandês, autor de livros para a infância protagonizados pela personagem Miffy.
2020 – O Sporting de Braga vence os russos do Spartak Moscovo, por 8-3, na final do Mundialito de clubes de futebol de praia, que decorreu em Moscovo, na Rússia, revalidando o título.
– O futebolista do FC Porto Marega recusa-se a permanecer em jogo e abandona o campo, ao minuto 71, após ter sido alvo de insultos racistas por parte dos adeptos do Vitória de Guimarães, numa altura em que os “dragões” venciam por 2-1, resultado com que terminou o encontro da 21.ª jornada da liga.
– Morre, aos 87 anos, Harry Gregg, antigo guarda-redes britânico, considerado um dos heróis da catástrofe aérea de Munique que vitimou parte da equipa do Manchester United, em 1958.
– Morre, aos 72 anos, António José Bastos de Oliveira Martinho, conhecido como Tozé Martinho, ator e argumentista. Estreou-se como ator na primeira telenovela portuguesa “Vila Faia”.
2022 – A Rússia anuncia o fim das manobras militares e a partida de algumas das suas forças da península da Crimeia anexada da Ucrânia, onde a presença de tropas alimenta os receios de uma invasão.
– Morre, com 93 anos, Cristina Calderón, artesã chilena, a última pessoa a falar a língua indígena Yagán, autora de um dicionário com traduções de Yagán para espanhol.

 Há 46 anos, e depois de decepada, estátua de Salazar foi estilhaçada por engenho explosivo

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