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Há pulseiras que fazem a diferença e as da PSP já chegaram a 500 crianças do distrito de Viseu

 Há pulseiras que fazem a diferença e as da PSP já chegaram a 500 crianças do distrito de Viseu
15.07.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Há pulseiras que fazem a diferença e as da PSP já chegaram a 500 crianças do distrito de Viseu
08.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Há pulseiras que fazem a diferença e as da PSP já chegaram a 500 crianças do distrito de Viseu

Porque há pulseiras que podem fazer a diferença, desde 2012 que a PSP tem um programa que ajuda a identificar crianças quando se perdem. “Estou aqui” é uma iniciativa que disponibiliza gratuitamente uma pulseira que, através de um código, permite às autoridades aceder a informações sobre os tutores ou responsáveis pelo menor.

No distrito de Viseu, desde janeiro já foram pedidas mais de 500 pulseiras. O programa abrange crianças dos 2 aos 10 anos. O período de férias é quando se regista um maior número de aquisições.

“Este é um programa exclusivo e pioneiro da PSP. O objetivo é agilizar, o mais rápido possível, o trabalho de sinalização da criança que desapareceu para retornar à família”, explica a chefe Ducília Marques, da PSP de Viseu.

As pulseiras são válidas em todo o território nacional e podem ainda ser pedidas por estrangeiros que estejam no país a passar férias.

O conceito é muito simples, “no caso de se detetar uma criança que está perdida deve ligar-se o 112, indicar o código que está inscrito na pulseira e a polícia de imediato acede à ficha do menor e percebe quem são os pais ou cuidadores e os respetivos contactos”, esclarece.

A pulseira pode ser pedida de 1 de janeiro a 31 de dezembro e tem que ser renovadas sempre que inicia um novo ano. O pedido é feito online ou em qualquer esquadra da PSP e levantada também nas instalações da polícia.

Em todo o país, desde que o programa arrancou, já foram entregues 500 mil pulseiras.

Segundo a chefe Ducília Marques, responsável pelo programa em Viseu, o sentimento de uma maior proteção da criança é a principal razão que leva à adesão do “Estou Aqui!”. “As pessoas ficam mais descansadas, sentem que a criança está mais protegida. Normalmente, aderem por conhecerem o programa e muitas vezes são as crianças que pedem aos pais porque viram em outros colegas”, conta.

Além da adesão ao programa por parte dos responsáveis do menor, as escolas também o podem fazer. “Já aconteceu infantários ou escolas pedirem porque vão fazer uma viagem e ao aderirem ao programa é mais um reforço na segurança das crianças”, explica.

Pulseiras para pequenos e graúdos
O programa “Estou aqui!” existe em duas versões: para crianças e para adultos. A versão para os mais velhos tem menos adesão. “Desde o início do ano, foram pedidas menos de uma dezena de pulseiras”, avança a chefe Ducília Marques.

Ainda assim, a versão do programa para adultos, que funciona como a das crianças mudando apenas a cor da pulseira, pode ser determinante para a identificação dos cidadãos.

“Em casos de pessoas que se desorientem na via pública, pessoas com patologias que não sabem dizer os contactos ou onde vivem, a pulseira ajuda a que, facilmente, se entre em contacto com os familiares ou responsáveis”, sublinha.

Também a pulseira para adultos pode ser pedida por instituições onde estejam inseridos. “Já entregamos em lares, por exemplo”. Recentemente, foram pedidas à PSP de Viseu Lar de Sátão onde desapareceu utente reforça segurança com pulseiras da PSP de Viseu de onde um utente desapareceu há praticamente duas semanas.

 Há pulseiras que fazem a diferença e as da PSP já chegaram a 500 crianças do distrito de Viseu
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