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Mulher esfaqueada por ex-companheiro que usou escada para entrar em casa, por suspeitas de violência doméstica, nega ter agredido a mulher com quem viveu durante cinco anos e garantiu que tudo não passou de um esquema para o incriminar.
Segundo as autoridades, o suposto agressor chegou a estar na esquadra, horas antes do incidente, para fazer um aditamento à queixa de violência doméstica que já existia junto daquela autoridade.
O suposto agressor apresentou assim uma versão diferente da alegada vítima, que disse que o ex-companheiro a feriu na mão com uma navalha, depois de entrar em casa com recurso a uma escada.
O homem não negou às autoridades que entrou em casa, através de uma janela, mas disse que não agrediu a mulher e que tudo não passava de um esquema para o incriminar, como explicou ao Jornal do Centro o comandante da esquadra da PSP de Viseu, subcomissário Luís Santos.
“Desde o início que confirmou ter entrado dentro da habitação, recorrendo a uma escada e à quebra o vidro. No entanto, foi perentório ao afirmar que nunca agrediu, nem nunca teve intenções de o fazer, que nem sequer utilizou a faca e que teria sido tudo montado com um familiar para o incriminar”, explicou.
O casal, segundo a polícia, estava desavindo desde dezembro e já tinha sido apresentada uma queixa por violência doméstica. Queixa essa que o homem quis “atualizar” poucas horas antes do incidente, explicando às autoridades que recorreu ao uso de uma escada porque a mulher trocou as fechaduras da habitação.
“Por volta das 20h00, antes da ocorrência, [o homem] deslocou-se a fim de fazer um aditamento à queixa que já existia de violência doméstica e que teria recebido uma mensagem da senhora a solicitar que fosse a casa buscar as coisas dele e que estariam na garagem. Mas que quando chegou ao local, tentou entrar na garagem com a chave mas reparou que a fechadura tinha sido trocada”, disse o comandante da esquadra da PSP de Viseu.
O detido foi entretanto presente ao Tribunal Judicial de Viseu, durante a tarde de hoje, saiu em liberdade, com pulseira eletrónica e está proibido de se aproximar da vítima.
[atualizado às 17h58]