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Os bombeiros estão com dificuldade em combater o fogo na zona de Penalva do Castelo por causa do vento e uma viatura de combate aos fogos já ardeu, informaram as autoridades da proteção civil.
O incêndio de Miuzela, que deflagrou 15 minutos depois da meia noite, estava a ser combatido por 132 operacionais, apoiados por 43 viaturas e sete meios aéreos. Houve já a necessidade de retirar veículos e animais que estavam em risco.
O maior problema no combate a este incêndio é o vento, mas também as novas ignições que, entretanto, deflagraram e que obrigam à dispersão dos meios. O autarca de Penalva do Castelo alertou já para a escassez de operacionais, uma vez que os bombeiros têm de ocorrer a várias locais.
Em Penalva do Castelo estão dois incêndios ativos (Miuzela e Valamoso) e novos fogos eclodiram no concelho de Nelas com alguma violência e que envolvem quase uma centena de bombeiros.
O fumo atinge quilómetros de distância. Em Viseu, a cerca de 20 quilómetros, o céu está pintado de cinzento e laranja, o mesmo acontece em localidades próximas, o que dificulta a atuação dos meios aéreos.
Associação de apoio a animais pede ajuda por causa dos incêndios na região
Com receio que os incêndios ativos, na região, possam alastrar à zona onde está instalado ao albergue do Grumapa (Grupo Mangualdense de Apoio aos Animais), a associação apela à ajuda da comunidade.
“Derivado a vaga de incêndios que se está a ver, estamos preocupados que o fogo chegue ao albergue do Grumapa onde vivem 54 cães”, refere nas redes sociais.
O Grumapa pede que, em caso de emergência, a comunidade se disponibilize com viaturas a ajudar na retirada dos animais e a acolhê-los temporariamente.
Um incêndio em Miuzela, concelho de Penalva do Castelo, está a ser combatido por quase centena e meia de bombeiros e é aquele que mais preocupação causa para as autoridades de Proteção Civil no distrito de Viseu.
De acordo com o comando sub-regional Viseu Dão Lafões, o alerta foi dado 15 minutos depois da meia noite.
As chamas estão a consumir mato e os bombeiros no terreno estão a ser apoiados por 41 viaturas.
Ainda de acordo com a página da Proteção Civil, no distrito de Viseu estava ainda em curso um incêndio em Cinfães combatido por 40 operacionais.
Em resolução encontravam-se já os fogos de Urgeiriça (Nelas), Custilhão, Costelo e Mões (Castro Daire).
No total, estavam envolvidos no combate às ocorrências mais de 300 bombeiros.
Também a A25 está cortada ao trânsito na zona de Albergaria-a-Velha, Aveiro, com a GNR a apelar para que os automobilistas não circulem nas zonas dos fogos.
“Os condutores devem abster-se de circular nas vias em direção a Aveiro. É a melhor forma de manterem a integridade física e não colocarem em perigo a vida”, disse à Lusa o major Vítor Ribeiro, da GNR de Aveiro, cerca das 09:00.
Segundo a mesma fonte, as alternativas às três autoestradas cortadas no distrito “são muito voláteis e escassas”.
“Atendendo ao vento e aos focos de incêndio que estão a surgir, é muito difícil darmos alternativas que não coloquem em risco a vida das pessoas. Portanto, o que aconselho neste momento é não circular”, acrescentou.
Segundo a página oficial da Proteção Civil, às 09:45 estavam a ser combatidos três incêndios rurais na região de Aveiro considerados “ocorrências significativas”: em Albergaria-a-Velha, com 57 operacionais, 16 veículos e um meio aéreo; Sever do Vouga, com 164 operacionais, 56 veículos e um meio aéreo; e Oliveira de Azeméis, com 517 operacionais, 164 veículos e quatro meios aéreos.
A Proteção Civil colocou todo o distrito de Viseu em risco máximo de incêndio até quarta-feira, numa altura em que as temperaturas continuam elevadas.
A Proteção Civil também deixou avisos à população para evitar comportamentos de risco. Nos dias de risco muito elevado e máximo, é proibido fazer queimadas extensivas e queimas de amontoados.