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Até 21 de julho deste ano foram já detidos 11 incendiários no distrito de Viseu, informou a GNR. A média de idades ronda os 40/50 anos.
Viseu é, de resto, o distrito com o maior número de detenções. Só na última semana foram conhecidas três situações.
Um trabalhador agrícola, de 57 anos, é suspeito de ter ateado um incêndio na localidade de Figueirosa, em Bordonhos, concelho de São Pedro do Sul. Também agricultor, mas com 53 anos, um homem ficou em prisão preventiva por suspeita de fogo em Lamego.
Já em Oliveira de Frades, foi detido um cantoneiro profissional de 59 anos. O suspeito terá usado uma vela para dar início ao fogo no meio de um pinhal.
Em Portugal, nos primeiros sete meses do ano foram já detidas 57 pessoas. No ano passado, no total foram 52.
E numa análise ao perfil do incendiário, os dados dão conta que a maioria dos detidos está entre a faixa etária dos 41/50 anos e 61/70 anos.
As queimas e queimadas são a principal origem dos incêndios rurais. No total, 44 das detenções ocorreram por suspeita de fogo negligente e 13 por doloso.
Segundo o Instituto de Conservação da Natureza e Floresta (ICNF), as várias tipologias de queimas e queimadas representam 62% do total das causas apuradas dos fogos registados este ano, sendo as origens mais frequentes as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (28%) e queimadas para gestão de pasto para gado (19%).
Segundo o documento, 14% teve como causa o incendiarismo, designadamente de pessoas imputáveis, 8% foi devido a motivos acidentais, como uso de maquinaria e transportes e comunicações, 4% foram os reacendimentos e 2% a queda de raios.
O ICNF ressalva que 68% dos incêndios rurais verificados este ano foram investigados e têm o processo de averiguação concluído.
O ICNF, que hoje divulgou o relatório de incêndios rurais deste ano com dados até sexta-feira, indica que as várias tipologias de queimas e queimadas representam 62% do total das causas apuradas dos fogos registados este ano, sendo as origens mais frequentes as queimadas de sobrantes florestais ou agrícolas (28%) e queimadas para gestão de pasto para gado (19%).
Segundo o documento, 14% teve como causa o incendiarismo, designadamente de pessoas imputáveis, 8% foi devido a motivos acidentais, como uso de maquinaria e transportes e comunicações, 4% foram os reacendimentos e 2% a queda de raios.
De acordo com o ICNF, o ano de 2022 “apresenta, até ao dia 15 de julho, o quinto valor mais elevado em número de incêndios e o segundo valor mais elevado de área ardida desde 2012”, sendo apenas ultrapassado por 2017, quando ocorreu o incêndio de Pedrógão Grande e os da região de Viseu.
O ICNF ressalva que 68% dos incêndios rurais verificados este ano foram investigados e têm o processo de averiguação concluído.