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O presidente da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões disse esta sexta-feira (6 de maio) que a região tem agora uma cobertura de videovigilância à floresta de 85% (por cento) e que, até ao verão, deverão ser colocadas as quatro câmaras que faltam.
“Neste momento, das 17, estão 13 câmaras instaladas e as outras são para concluir a breve prazo, possivelmente até ao verão, mas o que é importante é que temos um sistema que é suportado em quatro pilares e cobre 85% do território da CIM Viseu Dão Lafões”, destacou Fernando Ruas.
O também presidente da Câmara de Viseu falava aos jornalistas depois de uma visita, com outros autarcas, à sala operacional da GNR de Viseu onde são visualizadas as imagens das câmaras de videovigilância florestal instaladas na região da CIM Viseu Dão Lafões.
As quatro câmaras de videovigilância que faltam instalar ficarão nos concelhos de Castro Daire (duas), de São Pedro do Sul (uma) e de Viseu (uma), mas, entretanto, nestas áreas “há um reforço dos meios terrestres, para que não haja zonas por vigiar”.
“É extremamente importante” que todos os meios de vigilância estejam operacionais, sustentou, referindo o facto de também haver “um drone, que é um instrumento muito eficaz”.
“Pensamos que estão criadas as condições” para que “não seja por falta de vigilância atempada que os fogos florestais não sejam eliminados atempadamente”, acrescentou Fernando Ruas.
Os quatro pilares de vigilância às florestas, explicitou o comandante do Comando Territorial de Viseu da GNR, são as câmaras de vídeo vigilância, os postos de vigia, os meios terrestres e, este ano, também um drone, cuja coordenação para a zona centro é feita em Viseu.
O coronel Vítor Assunção adiantou aos jornalistas que o país tem, este ano, três drones da Força Aérea (FA), com centros de coordenação em Beja, para a região Sul, em Bragança, para o Norte, e em Viseu, para o Centro (abrangendo os distritos de Santarém, Leiria, Coimbra, Guarda, Castelo Branco, Viseu e Aveiro).
“Nós aqui recebemos a imagens do drone da FA, operado por eles a partir da Lousã. Eles fazem voos programados e essa programação é efetuada a pedido da GNR, de forma que toda a vigilância seja coordenada de forma integrada”, explicou Vítor Assunção.
Neste sentido, o comandante precisou que “é a GNR que diz onde quer os voos e a Força Aérea planeia-os e executa” e que, na sala de operações em Viseu, a GNR “visualiza as imagens produzidas por esses voos com os operadores com formação própria”.
“É mais um complemento em todo o sistema da vigilância florestal que tem base na Lousã, mas tem grande autonomia, com possibilidade de fazer longas horas de voo o que permite operar durante muito tempo”, assumiu.
Este sábado (dia 7), “já entram em funcionamento cinco postos de vigia” na região da CIM Viseu Dão Lafões e “um reforço também no patrulhamento, com mais meios humanos e veículos” a percorrerem a região.
Também a partir deste sábado, os militares da GNR mudam-se para a sala do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Viseu, onde ficam até 6 de novembro para “uma maior proximidade” junto dos restantes meios de vigilância e combate aos incêndios.
Fernando Ruas destacou que “não será por falta de meios nem desatenção das entidades que os fogos florestais não serão contidos atempadamente”, sendo que o principal objetivo é “por um lado evitá-los, mas ocorrendo que a intervenção seja o mais célere possível”.
A CIM Viseu Dão Lafões tem também “a capacitação de técnicos de fogo controlado, uma técnica muito importante na prevenção, entre outros projetos, e o território passou de três técnicos credenciados, para 25 técnicos”, precisou o secretário executivo, Nuno Martinho.
“A CIM tem um vasto leque de projetos e nós temos feito um trabalho e um caminho excelente e tem procurado intervir em tudo o que está disponível no sentido de dotarmos a comunidade dos meios que estão ao alcance e que estão disponíveis para tenros uma sociedade mais feliz e até tranquila”, defendeu Fernando Ruas.